O Seminário atacado em 10 de julho já havia sido atacado por homens armados em 27 de outubro de 2024. Na ocasião o reitor, Pe. Thomas Oyode, se ofereceu como refém no lugar dos dois jovens seminaristas que estavam sendo levados pelos bandidos. O sacerdote foi libertado após 11 dias de cativeiro.
Vatican News Emmanuel Alabi, o seminarista sequestrado na Nigéria em 10 de julho, teria morrido de fome e dos ferimentos sofridos durante o sequestro. A informação foi divulgada à Agência Fides pelo chanceler da Diocese de Auchi, Pe. Jude Sule Auchi, que recolheu o testemunho de Joshua Aleobua, o outro seminarista sequestrado e libertado em 4 de novembro. "De acordo com informações obtidas do seminarista menor que recuperou a liberdade, durante a marcha forçada imposta pelos seus captores, Emmanuel, que havia sofrido ferimentos durante o ataque ao seminário, sentiu-se exausto e não conseguiu continuar a jornada com os sequestradores", afirma o Pe. Auchi. "Como resultado, ele foi abandonado em determinado local. Quando os sequestradores voltaram no dia seguinte para buscá-lo, descobriram que ele estava morto", diz o chanceler, acrescentando que o corpo do rapaz ainda não foi encontrado. A recordar que, em 10 de julho, um grupo de homens armados atacou o Seminário Menor da Imaculada Conceição, em Ivianokpodi, na Diocese de Auchi, no Estado de Edo (sul da Nigéria). Os bandidos, após matarem um membro das forças de segurança, Christopher Aweneghieme, capturaram três jovens seminaristas: Japhet Jesse, libertado em 18 de julho, Joshua Aleobua, libertado em 4 de novembro, e Emmanuel Alabi, que infelizmente não sobreviveu. *Com Agência Fides