Em Nápoles, o encontro de cúpula da informação europeia, organizada pela RAI e pela União Europeia de Radiodifusão. Diversos os painéis dedicados às mudanças trazidas pela inteligência artificial no mundo da mídia. Destacada, entre outros, a contribuição da Rádio Vaticano ao fornecer informações confiáveis e oportunas durante o período entre a morte de Francisco e a eleição de Leão XIV.
Vatican News A liberdade de imprensa, as mídias, a guerra em Gaza e o desafio da inteligência artificial. Estes são alguns dos temas abordados na News Assembly della European Broadcasting Union - EBU ("Assembleia de Notícias da União Europeia de Radiodifusão", UER), realizada recentemente em Nápoles a convite da RAI. O evento foi aberto com um painel de discussão com o jornalista italiano Sigfrido Ranucci, alvo de um vil ataque intimidador. Seus colegas europeus expressaram solidariedade e gratidão por seu corajoso trabalho ao longo dos anos. Durante a Cúpula, que contou com a presença de repórteres de toda a Europa, foi apresentado o Relatório sobre as atividades da UER durante este intenso ano para a mídia. Especificamente, a seção dedicada ao Grupo das Rádios (RANG) enfatizou que "sua força colaborativa foi significativamente demonstrada durante a cobertura do funeral do Papa e do subsequente Conclave, quando Alessandro Gisotti, da Rádio Vaticano, forneceu atualizações, explicações e detalhes sobre o andamento dos eventos". Esse compartilhamento, prossegue o relatório, "garante uma cobertura oportuna e coordenada para os membros da UER, ressaltando o papel fundamental do grupo no apoio à mídia pública com informações confiáveis e atualizadas em tempo real". Durante a conferência de Nápoles, o Comitê de Notícias da UER foi renovado com a eleição de Pierre Volet, da Rádio e Televisão Suíça, como seu presidente. Os prêmios anuais de excelência em reportagens também foram entregues. A emissora pública ucraniana Suspilne ganhou o Prêmio Gunnar Høidahl 2025 por "sua resiliência e profissionalismo demonstrados em circunstâncias extremamente difíceis nos três anos e meio que se seguiram à invasão russa de seu país". A emissora de televisão argelina EPTV, por sua vez, ganhou o Prêmio de Reportagem Estrangeira por sua cobertura da guerra em Gaza. A cobertura da EPTV, explica a citação, "foi crucial para ajudar os membros a relatar a dramática situação no local, especialmente quando as autoridades israelenses bloquearam o acesso da mídia internacional ao território".