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    • Algo grande e que seja amor A vocação cristã Procura, descoberta, fidelidade
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Desconocido

Introdução

O Evangelho está cheio de encontros pessoais com Jesus: João e André, Pedro, Mateus, Marta, Maria e Lázaro, Nicodemos, a samaritana. Estas histórias são muito mais do que uma lembrança do passado. São episódios de uma história que ainda hoje permanece aberta e cheia de ação. Embora possa parecer difícil encontrar Jesus na pressa e dispersão que nos rodeia e invade, o seu chamado realmente continua a ressoar no coração dos jovens. É o que os faz querer grandes coisas no fundo de seus corações. “Querem que a injustiça seja eliminada. Querem que sejam superadas as desigualdades e que todos tenham a sua parte dos bens da terra. Querem que os oprimidos obtenham a liberdade. Querem coisas grandes. Desejam coisas boas”1. É por isso que nós cristãos continuamos a anunciar, em pleno século XXI, que Deus se importa muito conosco: que Ele quer que sejamos felizes, e conta conosco para fazer que o seu Amor seja a força que move o mundo.

“Quem sou eu?” é uma pergunta importante. Todavia, muito mais importante, diz-nos o Papa Francisco, é esta: “Para quem sou eu?” 2. A nossa identidade é alimentada pelo que já recebemos, mas recebe a forma do amor a que dedicamos a nossa vida. Amando a Deus, deixando-nos amar por Ele, dando este amor aos outros... descobrimos quem somos. 

Os artigos deste livro, escritos por sacerdotes que trabalham com jovens, têm a intenção de ser uma ajuda para fazer esta descoberta. Com os primeiros discípulos de Jesus, os ensinamentos do Papa, dos santos, de São Josemaria3, podemos compreender mais profundamente esta realidade perene: Deus chama-nos; “Ele tem um plano para cada um de nós: a santidade”4.

O livro tem três partes principais. Na primeira parte há três artigos que apresentam, em um quadro amplo, a realidade do chamado de Deus e do encontro com Ele. A segunda parte é mais extensa: apresenta diferentes caminhos vocacionais e se detém em alguns aspectos do discernimento da própria vocação. Finalmente, a terceira parte é dirigida a pessoas que já seguem o Senhor há alguns anos; é um convite a contemplar, com grata memória, a beleza da vida seguindo a Cristo.

São Josemaria recordava como, com apenas dezesseis anos, descobriu que o seu coração lhe pedia “algo de grande e que fosse amor”5Nós também podemos descobrir e redescobrir (porque o amor é sempre jovem, sempre surpreendente) algo grandioso e que seja amor.

Borja de León | Sacerdote, doutor em Filosofia. Desenvolve o seu trabalho pastoral com famílias e é capelão de uma escola em Madri.

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