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Que sabor tem minha vida?
Somos criados por Deus para uma finalidade.
“Sede santos porque eu sou Santo”! (Lv 11,44).
Por sermos filhos de Deus, nosso primeiro chamado é à santidade.
Se nossa vida perde este sentido primário – a santidade – não serve para mais nada, perde o sabor, e seremos apenas seres ambulantes no espaço chamado Terra.
Mas como consagrados pelo nosso batismo, escolhidos e separados por Deus e para Deus, recebemos d’Ele uma missão.
Porém, cada pessoa chamada recebe uma missão específica, dons diferentes, para que a missão aconteça com a contribuição de cada um. No entanto, os dons recebidos de Deus, precisam ser instrumentos eficazes para a vida dos meus próximos.
Eu preciso ser “sal” e dar sabor com a minha vida de consagrado à vida dos meus irmãos. Para que isto aconteça é preciso que de minha parte eu me reconheça: filho de Deus, amado, escolhido por Ele, e assuma o chamado e os dons recebidos – por que é graça – e os coloque em prática.
O sal é reconhecido sal, depois de ser tirado do mar e purificado e só então é utilizado. Se ficasse lá no mar e ninguém descobrisse o seu “valor” para a utilidade humana, ele seria apenas um monte de areia branca.
Não que nossa vida e consagração mereçam reconhecimento… mas nossa vocação de cristãos só terá sentido e sabor se formos dóceis e nos deixarmos ser usados por Deus, “segundo tua vontade”, onde ele desejar.
Para colocar isso em prática, penso que o primeiro passo é ser o que sou, assumindo a minha personalidade e agindo com o meu jeito de ser, com minhas virtudes e fraquezas, levar Jesus às pessoas com os dons que o próprio Deus me deu: a alegria, o acolhimento, a escrita, a disponibilidade.
E nas situações ordinárias e extraordinárias, me deixar ser usado pela divina providência que coloca em nosso caminho pessoas e fatos para que possamos dar sabor e sermos luzes. Sabe aqueles amigos(as) que faz tempo que você não param para ouvi-los e colocar o papo em dia?
São esses que você é chamado(a) a dar um novo sabor à vida deles. Não tenha receio.
Dar sabor à vida das pessoas é reconhecer nelas o próprio Jesus, e valorizá-las com o que elas têm de melhor.
É sermos humanos, sem deixar de sermos cristãos!
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