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28º Dia
INSPIRAÇÃO
João 19,25-27
A mãe de Jesus, a irmã da mãe dele, Maria de Cléofas, e Maria Madalena estavam junto à cruz. Jesus viu a mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava. Então disse à mãe: “Mulher, eis aí o seu filho”. Depois disse ao discípulo: “Eis aí a sua mãe”. E dessa hora em diante, o discípulo a recebeu em sua casa.
Mensagem
Nada substitui a atitude de receber Maria em nossa própria casa. Se num momento de sua vida ela não tinha lugar para ficar, agora o lugar se apresenta de fato e de verdade. A casa de João é a casa de Maria. A graciosidade do texto emociona: o melhor lugar para Maria ficar é a casa onde moramos.
João recebeu Maria como se fosse a sua própria mãe. A comunidade se fez presente. João e Maria, discípulos do mesmo Jesus, unem-se pelos laços da fraternidade e, juntos, vivem a comunhão dos que seguem a Cristo.
A casa de João é a casa de Maria, e a casa de Maria é a casa de João. Não se isolam, mas vivem a unidade que é a marca da família de Deus. Unidos, eles têm mais força e coragem para viver no caminho da fé.
João abre a porta de sua casa para Maria. Contudo, muito mais do que isso, ele tem uma atitude mais fundamental e anterior a essa atitude física de abrir a porta de sua casa. João, o discípulo amado, abriu seu próprio coração para que Maria ali vivesse a sua vocação de mãe.
Certamente que a vocação de Maria como mãe é melhor e mais intensamente vivenciada e experimentada no interior de nossas casas. O ato de receber Maria nos leva a compreender o mistério divino que cerca essa maravilhosa mulher que pode ser hóspede permanente em nossas casas.
A simplicidade das palavras do Evangelho não consegue esconder a enorme força do seu conteúdo. Afinal, receber ou não Maria em nossas casas pode ser, certamente, a diferença entre hospedar aquela que é bem-aventurada ou viver à procura da felicidade ilusória.
Oração do dia
“Apenas uma única e humilde palavra para você, Santa Maria: Entre!”
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