Ataque russo contra jardim da infância deixa um morto e feridos em Kharkiv - Vatican News via Acervo Católico

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Ataque russo contra jardim da infância deixa um morto e feridos em Kharkiv - Vatican News via Acervo Católico
Fonte: VATICANO

Ataque contra mais um alvo civil foi na manhã desta quarta-feira, 22 de outubro.

Vatican News E a Rússia prossegue sua campanha de terror contra a população civil ucraniana. Desta vez, o ataque foi contra um jardim de infância em Kharkiv, a segunda maior cidade ucraniana, nordeste do país. O prefeito, Igor Terekhov, anunciou que o ataque russo com drones matou uma pessoa - seria um homem de 40 anos - e feriu outras cinco. "Foi atingido um jardim de infância particular no distrito de Kholodnohirsky, há crianças feridas. Há um incêndio no local do ataque", escreveu Terekhov no Telegram, esclarecendo que todas as crianças foram evacuadas. Para o presidente Volodymyr Zelensky, "não há e não pode haver justificativa para um ataque de drones a um jardim de infância. É óbvio que a Rússia está se tornando mais descarada. Esses ataques são a cusparada da Rússia na cara de qualquer um que insista em uma solução pacífica. Bandidos e terroristas só podem ser colocados em seus lugares pela força", escreveu no Telegram, comentando o ataque. O presidente ucraniano afirmou que as pessoas feridas são sete e que estão recebendo tratamento médico. "Todas as crianças foram evacuadas e estão em abrigos. De acordo com informações preliminares, muitas estão sofrendo reações graves de estresse", acrescentou. Mais de 100 mil amputados na Ucrânia   Em 42 meses de conflito, dezenas de milhares de pessoas, tanto militares quanto civis, foram mutiladas, mas faltam dados oficiais sobre o número exato. As autoridades de Kiev não divulgam estatísticas completas, especialmente sobre os militares, para evitar desmoralizar as tropas e a população. De acordo com a ONG ucraniana ProtezHub, citada pelo Wall Street Journal, no início de 2023, as estimativas eram entre 20.000 e 50.000 amputados. O médico militar Denys Surkov estimou 50.000, enquanto o ex-jogador de futebol Andriy Shevchenko (um lendário jogador do AC Milan), agora conselheiro de Zelensky e presidente da associação que promove a integração social de amputados por meio do futebol, falando em um evento público, estimou que mais de 100.000 pessoas, a maioria soldados, perderam um membro. Diante deste quadro, a Ucrânia acabou se tornando o maior mercado de próteses do mundo. A demanda, atualmente concentrada nas forças armadas, continuará mesmo após a guerra, justamente porque as minas terrestres tornarão as atividades agrícolas e a vida cotidiana perigosas por décadas. Nenhum sistema de saúde está preparado para cuidar de dezenas de milhares de amputados: Alemanha e Suíça, líderes no setor, produzem próteses principalmente para idosos. Uma prótese de alta qualidade custa de US$ 20.000 a US$ 25.000, e o Estado ucraniano financia até € 25.000 por soldado, mas muitos exigem mais de uma. E o processo de obtenção de uma prótese é longo. Lesões resultantes de negligência exigem investigação, e atrasos na emissão de atestados médicos impedem o acesso ao atendimento. A ONG Yurydychna Sotnia documentou mais de 200 casos de soldados sem cuidados adequados. As tecnologias atuais permitem próteses avançadas — braços mecânicos multifuncionais, pernas para corrida, dispositivos biônicos controlados por músculos —, mas a cirurgia complexa frequentemente exige reamputações e cirurgias reconstrutivas. Infelizmente, muitos cirurgiões militares não conseguem preparar adequadamente o coto durante amputações a campo.

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