Cultura da Vida: todos são chamados a proclamar o valor inestimável de toda vida humana - Vatican News via Acervo Católico

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Cultura da Vida: todos são chamados a proclamar o valor inestimável de toda vida humana - Vatican News via Acervo Católico
Fonte: VATICANO

Cultura da Vida é um espaço de aprofundamento de temas relacionados à dignidade da vida humana e à missão da família como guardiã da vida com Marlon Derosa e sua esposa Ana Carolina Derosa, professores de pós-graduação em Bioética e fundadores do Instituto e Editora Pius com sede em Joinville, Santa Catarina. Marlon e Ana são casados há 8 anos, têm 3 filhos, são atuantes na Pastoral Familiar. Neste décimo quarto encontro, todos são chamados a proclamar o valor inestimável de toda vida humana.

Vatican News Olá, amigos da Rádio Vaticano! Aqui é Marlon e Ana Derosa. Na Audiência Geral de 25 de março de 2020, 25º Aniversário da Evangelium Vitae, o Papa Francisco disse que "cada vida humana, única e irrepetível, é válida por si mesma, constitui um valor inestimável. Isto deve ser proclamado sempre de novo, com a coragem das palavras e das obras." Nesse sentido, o documento "A vida é sempre um bem", publicado esse ano pelo dicastério dos leigos, família e vida, nos ajuda a responder a esse convite de Francisco: o de proclamar por meio de palavras e obras, que cada vida humana é sempre um bem, e tem um valor inestimável. Mas podemos nos perguntar: como fazer isso? O documento do dicastério se propõe justamente a isso: auxiliar que paróquias e dioceses de todo o mundo construam uma verdadeira pastoral da vida humana, que trabalhe para valorizar a integridade e a dignidade de cada ser humano. O documento ressalta que todos, leigos e pastores, são chamados a contribuir com firmeza e dedicação, formando uns aos outros sobre os desafios que colocam em risco o valor da vida e da dignidade humana. É uma missão muito importante e urgente ajudar os fiéis a refletirem com clareza, à luz da antropologia cristã, do Magistério da Igreja e da verdade da fé, sobre o valor da vida e sobre como defendê-la. No discurso que fez à Pontifícia Academia para a Vida em 2018, o Papa Francisco ressaltou que precisamos desenvolver uma sabedoria que nos ajude a reconhecer o valor ético e espiritual da vida em todas as suas fases: desde a concepção, passando pela gestação, nascimento, infância, adolescência, idade adulta e velhice, até a vida eterna. Nós sabemos bem que nossos tempos são marcados por graves atentados à dignidade e à vida humana. Situações como o aborto, a eutanásia, o suicídio assistido, a inseminação artificial, a barriga de aluguel, a violência, as guerras, a ideologia de gênero, a situação dos pobres e migrantes e o descarte dos idosos são sinais claros de uma profunda crise moral. Uma crise que está tornando a sociedade incapaz de distinguir o que é certo do que é errado. E algo muito importante que o documento "a vida é sempre um bem" nos fala, é que a nossa sociedade perdeu a capacidade de identificar o bem e o mal. Algumas pessoas podem acreditar que o mal pode ser necessário para alcançar certos objetivos bons. Mas essa é uma visão equivocada. O documento diz que "somente o bem tem consistência e valor; o mal é a ausência do bem, não um pedaço de bem". Em outras palavras, o bem é algo verdadeiro, sólido e tem valor por si só. Já o mal não é “algo” em si, como se fosse uma força contrária. O mal acontece quando o bem está faltando. É como a luz e a escuridão: a luz existe por si mesma. Já a escuridão não é algo em si mesmo, é justamente a falta da luz. Justamente por conta de tanta confusão e falta de clareza sobre o que é bom e sobre o que é mau, é urgente investir seriamente na formação das consciências. É isso que o documento nos propõe. Quando as pessoas deixam de distinguir com clareza entre o certo e o errado, vemos surgir uma confusão moral que gera vazio interior e causa sofrimento, tanto pessoal quanto coletivo. Uma sociedade que perde o senso do bem e do mal perde também os fundamentos para viver de forma justa e verdadeiramente humana. O documento nos ensina que a ação pastoral da Igreja é o modo como Deus continua intervindo de forma amorosa e constante na vida das pessoas. Assim, cada iniciativa da Igreja em favor da vida humana, seja no cuidado com os doentes, na acolhida das gestantes, na escuta dos que sofrem ou na formação das consciências, é uma expressão concreta dessa presença divina que não abandona ninguém. Temos o chamado de enfrentar aquilo que o Papa Francisco chamou de cultura do descarte, e que o Papa João Paulo II chamou de cultura da morte. Somos chamados a fazer com que cada pessoa descubra seu valor, sua dignidade, e seja acompanhada no caminho da vida com amor, verdade e misericórdia. Temos a grave missão de ajudar a formar as consciências sobre os temas delicados que afligem nossos tempos: o aborto, a eutanásia, o suicídio assistido, a reprodução artificial, a ideologia de gênero e o descarte dos idosos. Precisamos proclamar que cada vida humana é sagrada, porque foi criada à imagem e semelhança de Deus, e por isso deve ser defendida e valorizada desde a concepção até a morte natural. Este foi mais um Espaço Cultura da Vida. Até a próxima!

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