Leão XIV: Basílica de Santo Anselmo, consagrada para ser um lugar de encontro - Vatican News via Acervo Católico

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Leão XIV: Basílica de Santo Anselmo, consagrada para ser um lugar de encontro - Vatican News via Acervo Católico
Fonte: VATICANO

"O mosteiro, o Ateneu, o Instituto Litúrgico, as atividades pastorais ligadas à basílica, de acordo com os ensinamentos de São Bento, devem crescer cada vez mais em sinergia como uma autêntica 'escola do serviço do Senhor'", disse o Papa na homilia da missa celebrada na Basílica de Santo Anselmo, no Aventino, em Roma, no aniversário de 125 anos da Dedicação dessa basílica.

Mariangela Jaguraba – Vatican News O Papa Leão XIV presidiu a missa na Basílica de Santo Anselmo no Aventino, em Roma, na tarde desta terça-feira (11/11), por ocasião do aniversário de 125 anos da Dedicação dessa basílica. «Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja». Com esta passagem do Evangelho de São Mateus, Leão XIV iniciou sua homilia, recordando que a Basílica de Santo Anselmo no Aventino foi "fortemente desejada pelo Papa Leão XIII, que promoveu a sua construção". "Em suas intenções, essa construção, junto com a do Colégio Internacional anexo, deveria contribuir para o fortalecimento da presença beneditina na Igreja e no mundo, por meio de uma unidade cada vez maior dentro da Confederação Beneditina, objetivo para o qual foi introduzido também o cargo de Abade Primaz. E isso porque ele estava convencido de que a sua antiga Ordem pudesse ser de grande ajuda para o bem de todo o Povo de Deus num momento rico de desafios, como foi a passagem do século XIX para o século XX", sublinhou Leão XIV. De fato, desde suas origens, o monaquismo foi uma realidade 'de fronteira', que levou homens e mulheres corajosos a implantar focos de oração, trabalho e caridade nos lugares mais remotos e inacessíveis, muitas vezes transformando áreas desoladas em terras férteis e ricas, do ponto de vista agrícola e econômico, mas sobretudo espiritual. O mosteiro, assim, caracterizou-se cada vez mais como um lugar de crescimento, paz, hospitalidade e unidade, mesmo nos períodos mais sombrios da história. O Papa recordou que "também em nosso tempo não faltam desafios a enfrentar. As mudanças repentinas das quais somos testemunhas nos provocam e nos questionam, suscitando problemas até então inéditos". Esta celebração nos lembra que, como o apóstolo Pedro, e junto com ele Bento e muitos outros, também nós poderemos responder às exigências da vocação recebida apenas colocando Cristo no centro de nossa existência e de nossa missão, partindo daquele ato de fé que nos faz reconhecer Nele o Salvador e traduzindo-o na oração, no estudo, no compromisso de uma vida santa. "Aqui, tudo isso se realiza de várias maneiras: na liturgia, em primeiro lugar, e depois na Lectio divina, na pesquisa, na pastoral, com o envolvimento de monges vindos de todas as partes do mundo e com a abertura a clérigos, religiosos e leigos das mais diversas proveniências e condições. O mosteiro, o Ateneu, o Instituto Litúrgico, as atividades pastorais ligadas à basílica, de acordo com os ensinamentos de São Bento, devem crescer cada vez mais em sinergia como uma autêntica 'escola do serviço do Senhor'", disse ainda o Papa, destacando que pensa neste complexo "como uma realidade que deve aspirar a se tornar um coração pulsante no grande corpo do mundo beneditino, tendo no centro, segundo os ensinamentos de São Bento, a igreja". A seguir, recordou as palavras proferidas por São João Paulo II, em 1° de junho 1986, em sua visita ao Ateneu Pontifício por ocasião do seu Centenário de fundação: “Sant'Anselmo lembra a todos que o conhecimento dos mistérios divinos não é tanto uma conquista do gênio humano, mas sim um dom que Deus faz aos humildes e aos que creem”. "Nós desejamos que essa seja também a mensagem profética que esta Instituição transmite à Igreja e ao mundo, como cumprimento da missão que todos nós recebemos, de ser o povo que Deus adquiriu para proclamar as obras admiráveis dele, que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz". A Dedicação é o momento solene da história de um edifício sagrado, no qual ele é consagrado para ser um lugar de encontro entre o espaço e o tempo, entre o finito e o infinito, entre o homem e Deus: porta aberta para o eterno, onde a alma encontra resposta. Que este templo se torne "cada vez mais um lugar de alegria, onde se experimenta a beleza de compartilhar com os outros o que se recebeu gratuitamente", concluiu o Papa Leão.

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