Padre Welinton está há três anos na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, na Arquidiocese de Goiânia, onde trabalha com a pastoral urbana em uma cidade grande, caracterizada por famílias jovens e prédios novos.
Silvonei José – Vatican News Recebemos nos estúdios da Rádio Vaticano – Vatican News padre Wellinton Silva, Redentorista de Goiânia, que conversou conosco. Padre Wellinton, que alegria tê-lo conosco. Seja bem-vindo. “Alegria toda minha, Silvonei, poder conversar com você e com todos aqueles que acompanham a Rádio do Papa, a Rádio Vaticana". Padre Welinton é muito conhecido no Brasil porque atua também na TV, é uma TV muito especial, a TV Pai Eterno. Então, começamos com a realidade. Primeiro, onde o senhor está agora? “Eu estou há três anos na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, na Arquidiocese de Goiânia. Foi uma oportunidade que me foi dada pelo meu provincial, Padre João Paulo, da província de Brasília, para que eu pudesse, depois de quase dez anos, hoje já tenho doze anos de padre, poder trabalhar com uma outra realidade pastoral. Eu me formei, como você sabe, em jornalismo, fiz comunicação social, depois ciência política e agora estou podendo revisitar as raízes daquilo que é o Ministério Sacerdotal, que é o atendimento paroquial. Aquele dia a dia da paróquia, de poder acompanhar o crescimento do rebanho, acompanhar o desenvolvimento das pastorais, acompanhar o bom andamento da vida paroquial, escutar as pessoas. Essa, a dinâmica sinodal que a igreja tem vivido e apelado para que todos nós reconheçamos isso nos organismos de sinodalidade de uma paróquia, de modo que tem sido, como eu disse, um momento de revigorar o sacerdócio, porque é o atendimento das pessoas, das confissões, a celebração das missas, o direcionamento espiritual, a visita aos enfermos. É uma paróquia que tem, por padroeira Nossa Senhora de Lourdes, então está profundamente ligada a essa dinâmica da enfermidade, da busca pela saúde integral, plena, e isso tem me ajudado muito. Como eu posso dizer assim, estou muito feliz, muito feliz, na paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Goiânia”. Defina um pouquinho os seus paroquianos, como são? “Os meus paroquianos são os paroquianos de uma cidade capital. É uma paróquia de cidade grande, podemos assim dizer. Tem o desafio da pastoral urbana, onde nós ainda vemos o crescimento de construções verticais. A minha paróquia experimenta isso de modo intenso. Muitos prédios, famílias jovens, com crianças, e a realidade que toca Goiânia, uma cidade de quase 100 anos, uma cidade nova, jovem, capital de Goiás, e que não tem zona rural. No caso, a minha paróquia não tem zona rural. Por que eu digo isso? Porque há uma diferença, eu vim de uma realidade, uma paróquia que tinha zona rural. E eu brinco que o padre que tem uma zona rural, ele vai visitar as famílias na roça, ele vai fazer uma programação de celebrações ali naquela região, fora da cidade, e no meu caso, não. A minha paróquia é uma paróquia de cidade grande, tem cinco comunidades, mais a matriz, seis. As comunidades São José, Nossa Senhora do Caminho, Santa Luzia, São João XXIII e Santos Reis. Vale lembrar que estamos vivendo aí o aniversário, a festa do Vaticano II. A minha paróquia fez uma experiência muito bonita, que é de escolher João XXIII como padroeiro de uma comunidade, antes mesmo dele ser beato. Quando ele ainda era um servo de Deus. E isso é muito bonito porque é uma comunidade que caminha à luz desse magistério de João XXIII e tem muito orgulho de dizer isso. Então acho que esse é um aspecto importante de lembrar. Depois temos lá projetos com a juventude redentorista, um projeto chamado Compromisso, que é um projeto de evangelização juvenil, e também o grupo de encontro de casais com Cristo, que no Brasil é muito forte. Então a minha paróquia basicamente é esta realidade. Muitas pessoas que moram nos prédios, que veem a paróquia principalmente ali nas atividades, se desdobram. É uma paróquia abençoada". Eis a íntegra da conversa com o padre Welinton: