"Como professor católico, Malaca participou da nobre missão de formar mentes e corações na verdade e na virtude". Expressando os sentimentos de uma comunidade chocada, o bispo de Cabanatuan, dom Prudencio Andaya, em uma declaração pública, instou as autoridades a "conduzirem uma investigação rápida, imparcial e transparente para determinar os responsáveis", pedindo que "a justiça e a verdade prevaleçam".
Vatican News A comunidade católica da Diocese de Cabanatuan, na província de Nueva Ecija, no centro de Luzon, exige "justiça e verdade" após o assassinato de um professor católico, Mark Christian Malaca, da St. Stephen Academy, na cidade de Laur. Malaca, de 39 anos, foi morto a tiros em 4 de novembro por agressores desconhecidos no povoado de San Juan, onde morava. De acordo com as investigações iniciais, os assassinos, usando jaquetas pretas, capacetes e máscaras, se aproximaram e dispararam vários tiros contra a vítima. A polícia está investigando o possível motivo da execução de um homem conhecido por sua fé e compromisso com a educação. Expressando os sentimentos de uma comunidade chocada, o bispo de Cabanatuan, dom Prudencio Andaya, em uma declaração pública, instou as autoridades a "conduzirem uma investigação rápida, imparcial e transparente para determinar os responsáveis", pedindo que "a justiça e a verdade prevaleçam". A morte do professor, que era totalmente comprometido com a comunidade eclesial local, causou "profunda dor" e representa "uma ferida profunda para sua família, a comunidade acadêmica e a Igreja local", afirma a mensagem. "Como professor católico, Malaca participou da nobre missão de formar mentes e corações na verdade e na virtude", recordou o bispo. "Sua morte não é uma perda somente para a família, mas também para o tecido moral de nossa sociedade." E conclui: "A justiça deve ser guiada pela paz, compaixão e fé no Senhor, que disse: 'Eu sou o caminho, a verdade e a vida'. Confiemos a busca pela justiça ao Deus da misericórdia, que somente ele pode curar corações e restaurar a paz em nossa sociedade ferida." A St. Stephen Academy, escola onde Malaca lecionava, também divulgou um comunicado pedindo que "a justiça seja feita". "Este não foi apenas um ataque a uma pessoa, mas também à dignidade da profissão docente e ao próprio espírito da educação", afirma o comunicado. O texto afirma que todo cidadão é chamado a "defender firmemente a justiça e promover a paz e o respeito por cada professor que cumpre fielmente sua missão". "A memória de Malaca permanecerá uma luz e uma inspiração em nossa luta contínua pela verdade e pela bondade", conclui. *Com Agência Fides