

Em visita à Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma nesta terça-feira (5), o Papa Francisco cunhou a expressão "Coca-cola espiritual" para alertar sobre o risco da superficialidade e da homogeneização no ambiente acadêmico e religioso.
O Pontífice encontrou a comunidade acadêmica para celebrar a incorporação de três importantes instituições: o Collegium Maximum, o Pontifício Instituto Bíblico e o Pontifício Instituto Oriental. Essa nova configuração foi estabelecida pelos Estatutos Gerais, que visam fortalecer a formação cristã na universidade e responder aos desafios da educação atual.
Durante o encontro, o Santo Padre fez uma profunda análise das questões que cercam a academia e a formação teológica, reafirmando que a educação deve ser acessível e inclusiva, sem espezinhar as diferenças. "Precisamos de uma universidade que tenha o cheiro da carne do povo e não espezinhe as diferenças".
Ao longo de sua "lectio magistralis", assim chamada o nome da palestra principal ministrada por uma personalidade importante ou um professor cultuado, Francisco abordou temas cruciais, como o perigo de uma educação que se limite ao intelectualismo e ao narcisismo, sem considerar o contexto humano e social.
Ao falar sobre a “coca-colização” da pesquisa e do ensino, o Pontífice introduziu uma metáfora que reflete o receio de uma padronização e superficialidade acadêmica, que pode desvirtuar a essência do conhecimento e da fé. Veja o trecho neste vídeo abaixo:
Em um mundo marcado por divisões e conflitos, o Papa concluiu sua fala com um apelo por um “desarmamento espiritual”. Para ele, a educação e a formação teológica devem promover a paz e a harmonia, e não servir de palco para disputas ou imposições de ideias.
“Desarmemos as nossas palavras, palavras mansas, por favor! Precisamos recuperar o caminho de uma teologia encarnada”.
:: O que Papa Francisco nos diz sobre a educação?
Fonte: Vatican News
Receba a Liturgia Diária no seu WhatsApp
Deixe um Comentário
Comentários
Nenhum comentário ainda.