Comunicar é construir pontes entre as pessoas - Vatican News via Acervo Católico

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Comunicar é construir pontes entre as pessoas - Vatican News via Acervo Católico
Fonte: VATICANO

Nos dias 2 e 3 de Dezembro de 2025, reuniu-se em Bari, Sul da Itália, o Comité Executivo da Federação Internacional dos Jornalistas. Maria Luísa de Carvalho Rogério faz parte deste Comité e é presidente da Comissão de Carteira e Ética de Angola, órgão que fiscaliza a atividade dos jornalistas. A sua convicção é de que comunicar é construir pontes entre as pessoas para uma maior comunhão, desenvolvimento sustentável e busca do bem comum.

Irmã Olga Massango, FSP Luísa Rogério, comunicadora comprometida com o serviço público da informação e voz ativa na promoção de um jornalismo ético e responsável no Continente Africano vê como importante formar os jornalistas profissionalmente a serem pessoas sensíveis às realidades sociais, culturais e políticas de África. A defesa da liberdade de imprensa, da liberdade religiosa, a dignidade da profissão jornalística e a valorização do papel do jornalista como construtor da paz, justiça e reconciliação são dentre outros valores a serem promovidos nas Escolas de Jornalismo. Em recente entrevista aos Media Vaticano, Maria Luísa falou da sua experiência na cobertura de conflitos armados e das negociações de paz em Angola e das eleições gerais na República Democrática do Congo, que a ajudou a aguçar a atenção às narrativas africanas contadas a partir de África. Ela frisou de que é necessário colocar no centro as comunidades, as mulheres, os jovens, crianças pois são as primeiras vitimas da situação, e “partir pedras para buscar respostas existenciais” que garantam resiliência e comuniquem a esperança aos desfavorecidos. Jornalismo para fomentar palavras de paz e reconciliação Entre outras coisas, a jornalista afirmou que num continente marcado por desafios históricos, conflitos, oscilação econômica, desigualdades e processos de reconstrução social, o jornalismo pode ser uma ferramenta essencial para curar memórias, fomentar palavras de paz e reconciliação, reconstruir a confiança, favorecer a coesão social e o desenvolvimento sustentável, ao invés de promover guerra, pois se o jornalista não estiver atento pode provocar guerra com o microfone e a caneta, como aconteceu na Ruanda. Luísa também falou do papel da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ), e a promoção da solidariedade internacional entre jornalistas, a liberdade de imprensa caminha lado a lado com a responsabilidade moral da palavra. A Federação, enfatizou Luísa, se pauta por um jornalismo que respeita a dignidade humana; a rejeição da desinformação, do sensacionalismo e da linguagem que alimenta o ódio, a valorização da verdade como fundamento da reconciliação pois informar é fazer a caridade da verdade. Um Jornalismo à serviço dum diálogo global Luísa Rogério frisou ainda a necessidade de impulsionar a formação e capacitação contínua dos jornalistas de modo a reforçar as suas capacidades e talentos em responder aos fake News, deep fakes e polarizações na informação, controlando a fonte a fim de combater a desinformação com a deontologia profissional pois jornalismo é um bem público. Isso contribui para contrabalançar as consequências da informação mal usada. Luísa Rogério visitou a Media Vaticana e deu uma entrevista onde nos falou dos valores a promover através do jornalismo em África tais como: verdade, cidadania e consciência crítica, desenvolvimento sustentável.  A sua presença recorda-nos que o jornalismo, quando vivido como vocação, pode ser um verdadeiro serviço à verdade e à esperança, orientado para a reconciliação e pode contribuir para um diálogo global, fortalecendo a resiliência sobretudo num Continente jovem, dinâmico e chamado a ser protagonista do seu próprio futuro como é a África.

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