A Igreja brasileira está em festa nesta sexta-feira (25), dia do primeiro santo brasileiro, Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, o Frei Galvão. Em Guaratinguetá (SP), cidade próxima a Aparecida em que nasceu o santo franciscano, o Santuário Arquidiocesano de Santo Antônio de Sant’Anna Galvão preparou uma novena com o tema “Frei Galvão, peregrino da caridade” e o lema “Onde houver desespero, que eu leve a esperança”, em unidade ao Ano Santo da Esperança.
As festividades foram concluídas com a missa às 9h, celebrada por Padre Renan Rangel, reitor do Seminário Bom Jesus, com a presença de Frei Diego Melo, O.F.M., reitor do Santuário Frei Galvão e demais celebrantes. Foi introduzida no altar uma Relíquia de Primeiro Grau com o fragmento ósseo de Frei Galvão.
Em sua homilia, Padre Renan relembrou uma imagem forte da guerra na Palestina, em que uma criança carrega sua própria irmã nas costas em busca de ajuda após bombardear sua casa. Para ele, essa imagem é uma metáfora para os fiéis, também bombardeados por tantas desilusões e falta de fé, mas que Deus nos carrega e não nos abandona.
“Nós viemos a esse santuário, como peregrinos, caminhantes para Deus, por intercessão de Frei Galvão, para buscar saúde, para buscar vida, para buscar esperança. Deus nos carrega no colo para nos trazer a vida. Deixe-se carregar por Deus”.
Sobre o lema, retirado “Onde houver desespero, que eu leve a esperança”, Pe. Renan reforçou o chamado de que todos temos de estender a mão ao irmão necessitado, mesmo que estejamos também machucados.
“E mesmo sendo carregados por Deus, as coisas mudam ao também sermos chamados a carregar o nosso irmão. Sou chamado a estender a minha mão para quem também precisa de mim, não porque eu não esteja machucado. A nossa vida só ganha sentido quando demos um passo e enxergamos que nosso irmão também precisa. Que eu seja capaz de olhar o meu irmão, sentir o meu irmão e ser para o meu irmão sinal de Deus”.
E um exemplo dessa caridade vem das atitudes de Frei Galvão, afirmou o padre:
“Frei Galvão serviu, amou, fez o bem, levou esperança. Frei Galvão transformou o seu tempo. Frei Galvão nos ajude, então, a transformarmos o nosso coração para que nós sejamos, hoje, lâmpadas, sinais, luzes de fé, de esperança, de amor, de vida”.
Frei Galvão, mensageiro da paz e do amor, fez de sua vida um verdadeiro peregrinar, auxiliando os pobres e excluídos, consolando os enfermos e evangelizando aqueles que ainda não conheciam a mensagem do Evangelho.
Como peregrino na caridade, percorreu os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, dissipando o desespero e plantando a esperança. Hoje ele continua peregrinando em nossos corações, servindo de esperança para todos.
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