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Mais de 25 paróquias e instituições eclesiásticas, como a Basílica de Nossa Senhora de Peñafrancia e a Universidade Ateneo de Naga, dirigida pelos padres jesuítas, da Arquidiocese de Cáceres, abriram as portas e estão funcionando como centros temporários para os desabrigados e as famílias afetadas pelos efeitos do tufão Kristine (de nome internacional: Trami) que está assolando o nordeste das Filipinas.
Inundações e deslizamentos de terra causados pela tempestade tropical que começou nesta quarta-feira (23/10) deixaram pelo menos 24 pessoas mortas na região de Bilcol, enquanto milhares permanecem presas em vilarejos. O governo local prevê que o número de mortes aumente à medida que cidades e aldeias isoladas pelas inundações e com estradas bloqueadas por desabamento de terras e árvores derrubadas consigam enviar relatórios.
Escolas e escritórios em toda a ilha de Luzon já foram fechados para proteger a população. O Conselho Nacional de Redução e Gerenciamento de Risco de Desastres (NDRRMC) do país informou que cerca de 78 mil famílias em 14 províncias foram afetadas pelos efeitos devastadores do tufão, fenômeno que atinge o país todos os anos. Em 2013, o tufão Haiyan, um dos ciclones tropicais mais fortes registrados no mundo, causou a morte ou o desaparecimento de mais de 7.300 pessoas.
A solidariedade da Igreja nas Filipinas
Os esforços de solidariedade de instituições, ONGs e da Igreja foram imediatamente ativados. Conforme relatado pela Caritas das Filipinas, as dioceses católicas nos territórios afetados ativaram equipes de voluntários para avaliar a extensão dos danos e estabelecer respostas apropriadas. “Nossa prioridade é garantir a assistência mais rápida possível aos mais necessitados e vulneráveis”, disse o bispo Colin Bagaforo, presidente da Caritas nacional, observando que as estruturas das igrejas locais se colocaram à disposição para acolher os desabrigados, em um compromisso de generosidade e pronta solidariedade.
A Arquidiocese de Cáceres lançou um apelo público às paróquias, escolas e instalações para que possam oferecer temporariamente instalações para as pessoas deslocadas. Na diocese de Legazpi, várias igrejas paroquiais foram inundadas, mas, apesar da enchente, elas abriram as portas dos centros pastorais que ainda estão acessíveis: a Igreja de Polangui, por exemplo, embora afetada, abriga quase 300 pessoas, como os deslocados mais vulneráveis: mulheres grávidas e lactantes com seus filhos, doentes e idosos. Algumas delas também estão alojadas na residência do pároco.
A Caritas Filipinas também lançou um apelo e uma coleta de fundos em todo o país para fornecer bens de primeira necessidade e ajuda humanitária aos desabrigados.
(Agência Fides)
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