O Papa recorda o cardeal Martino, servidor do Evangelho e promotor do diálogo

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O Papa recorda o cardeal Martino, servidor do Evangelho e promotor do diálogo
Fonte: VATICANO
Num telegrama a Marcello Martino, irmão do cardeal falecido, Francisco manifesta o seu pesar e recorda o longo serviço do purpurado como núncio apostólico e depois como observador da Santa Sé nas Nações Unidas, comprometido em "testemunhar a paternal solicitude do Papa pelo destino da humanidade". Também como presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, trabalhou "para o bem dos povos, promovendo constantemente o diálogo e a concórdia".

Vatican News

O Papa Francisco recorda o cardeal Renato Raffaele Martino, que faleceu na última segunda-feira (28/10), em Roma, aos 91 anos, num telegrama enviado ao irmão do purpurado Marcello Martino, como um “pastor zeloso que serviu ao Evangelho e à Igreja”.

"Penso com gratidão em sua longa e diligente colaboração com meus predecessores como núncio apostólico em alguns países asiáticos e especialmente na Organização das Nações Unidas", escreve o Papa no texto, expressando seu pesar a todos os familiares e à Aarquidiocese de Salerno-Campagna-Acerno, da qual o cardeal, natural de Salerno, foi presbítero antes de ingressar na diplomacia vaticana.

Nesse serviço, o cardeal Martino “não poupou energias para testemunhar a paternal solicitude do Papa pelo destino da humanidade”, escreve ainda o Papa.

Por fim, como presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, desde 2002, “nas várias funções que lhe foram confiadas, trabalhou com grande dinamismo em favor do bem das populações, promovendo constantemente o diálogo e a concórdia”. O Pontífice, portanto, pede ao Senhor “que acolha este seu fiel servo na Jerusalém celeste” e abençoa os que choram sua morte, “com um pensamento de gratidão para aqueles que cuidaram dele”.

As exéquias do cardeal Martino serão celebradas na quarta-feira, 30 de outubro, às 15h, no Altar da Catedral, da Basílica de São Pedro, pelo cardeal Giovanni Battista Re, Decano do Colégio Cardinalício, junto com cardeais, arcebispos e bispos. No final da celebração, o Papa Francisco presidirá o rito da Ultima Commendatio e Valedictio.

 

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