Estamos no mês de maio, mês dedicado a Maria nossa Mãe Santíssima. Este tempo é, portanto, uma excelente oportunidade para crescer na devoção a Maria e conhecer de uma maneira mais profunda o seu papel na obra da salvação.
A Constituição Dogmática Lumen Gentium dedica o Capítulo VIII, a Maria e seu importante papel como mãe e modelo da vida cristã, intitulando o capítulo como: “A Bem-Aventurada Virgem Maria Mãe de Deus no Mistério de Cristo e da Igreja”.
O numeral 56 da Lumen Gentium nos diz que Maria ao responder sim ao anúncio do Anjo “tornou-se Mãe de Jesus e, não retida por qualquer pecado, abraçou de todo o coração o desígnio salvador de Deus, consagrou-se totalmente, como escrava do Senhor, à pessoa e à obra de seu Filho, subordinada a Ele e juntamente com Ele, servindo pela graça de Deus omnipotente o mistério da Redenção. Por isso, consideram com razão os santos Padres que Maria não foi utilizada por Deus como instrumento meramente passivo, mas que cooperou livremente, pela sua fé e obediência, na salvação dos homens. Como diz São Irineu, «obedecendo, ela tornou-se causa de salvação, para si e para todo o género humano»”.
Este trecho nos traz de uma forma bela a importância de Maria no Mistério de Cristo e na vida da Igreja. Como nos dizem os Padres Conciliares, Maria cooperou ativamente através de seu Sim com a obra de Salvação. Através de sua obediência amorosa a Deus, ela se tornou Mãe Daquele que é a Luz verdadeira e infinita.
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A Sagrada Escritura nos mostra como Maria participou de forma ativa em todos os momentos da vida de seu Filho: antes mesmo do nascimento de Jesus, Maria leva-o no seu ventre anunciando Boa Nova a sua prima Isabel; no dia do nascimento, Ela apresenta com alegria o Filho aos magos e pastores; quando o Menino Jesus aos 12 anos resolve permanecer em Jerusalém, Maria o procura angustiada e ao encontrá-lo no Templo escuta, guarda e medita no coração as suas palavras: “Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo estar na casa de meu Pai?” (Lc 2, 49). Na vida pública de Jesus, Maria intercede e consegue que Ele realize o seu primeiro milagre nas bodas de Caná e no momento da Cruz, Maria é a mulher forte que está firme ao lado de seu Filho. E é neste momento que Maria recebe de Jesus a missão de ser a Mãe da Igreja: “Mulher, eis o teu filho”, lhe diz o Senhor; “Eis a tua mãe!”, fala ao discípulo amado que, em nome de todos os fiéis, acolhe a Mãe de Jesus como sua.
Mas, a sua cooperação continua. Assunta aos céus, Ela coopera na obra da salvação exercendo a sua maternidade espiritual, intercedendo e cuidando de nós, seus filhos. A sua função maternal está intimamente associada à mediação de Cristo, o único Mediador entre Deus e os homens (cf. 1Tm 2, 5-6). A Igreja ao dirigir-se a Ela como intercessora, auxiliadora e medianeira reconhece que tudo em Maria deriva dos méritos de Cristo (cf. LG 60).
Como vemos, Maria não deve ser para nós somente objeto de nossa veneração, mas um exemplo a seguir, pois todos estamos chamados a cooperar na obra de Deus. Que junto a Ela, caminhemos ao encontro de Jesus nosso salvador e redentor.
.::3 pontos para entender o Tratado da Verdadeira Devoção à Virgem Maria
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