O cardeal esmoler Konrad Krajewski relata o “pequeno carinho” de Leão XIV, concretizado em ajuda financeira destinada a várias áreas do mundo para apoiar as famílias que, como a de Jesus, “seguem o caminho doloroso do exílio em busca de refúgio”. Nas áreas mais afetadas pelos bombardeamentos do país europeu, onde faltam luz, água e aquecimento, chegaram três caminhões com ajuda humanitária.
Edoardo Giribaldi – Vatican News Três caminhões, cem mil dados que, dissolvidos em pouca água, se transformam em sopas energéticas com frango e vegetais. Um “pequeno gesto de carinho” do Papa Leão XIV, um revigorante alívio para as famílias ucranianas que, por ocasião do Domingo da Sagrada Família de Nazaré, e que se comemora em 28 de dezembro, receberam ajuda humanitária proveniente do Vaticano. Uma ajuda para quem segue “o caminho doloroso do exílio” O presente do Papa Leão XIV, como conta o cardeal esmoler Konrad Krajewski à mídia vaticana, é um pensamento voltado para as famílias que, assim como a de Nazaré, “seguem o caminho doloroso do exílio em busca de refúgio”, experimentando “a dramática condição dos refugiados, marcada pelo medo, pelo desconforto e pela incerteza”. Um gesto que – continua o cardeal – mostra como Deus, “nascendo em uma família assim, quer estar sempre onde o homem está em perigo, onde o homem sofre, onde foge, onde experimenta a rejeição e o abandono”. Proximidade às famílias que sofrem O cardeal ressalta ainda que, já antes do Natal, por meio da Esmolaria Apostólica e das Nunciaturas, o Pontífice enviou ajuda financeira a vários países. Para a Ucrânia, antes da véspera de Natal, chegaram ao Vaticano três caminhões cheios de ajuda humanitária enviada pela empresa coreana Samyang Foods, que foram então encaminhados para as áreas de guerra mais afetadas pelos bombardeios, “onde falta luz, falta água e não há aquecimento”. Os caminhões chegaram ao destino. Assim – conclui o cardeal Krajewski –, Leão XIV “não apenas reza pela paz, mas quer estar presente nas famílias que sofrem”.