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Organizações de inspiração católica implementam uma série de programas sociais em Ceuta e Algeciras, auxiliando aqueles que chegam da África e entram na Europa. Um dos maiores desafios é a luta contra o tráfico humano, que expõe as mulheres à prostituição forçada.
O aumento exponencial da chegada de mulheres estrangeiras a esse país sul-americano representa um desafio para o Estado e a sociedade civil. Diversas organizações religiosas oferecem várias oportunidades por meio de formação, emprego e apoio ao empreendedorismo.
O grande trabalho em rede que as instituições católicas desenvolvem com as organizações da sociedade civil e com o Estado brasileiro faz com que a contribuição e a opinião da Igreja sejam muito valorizadas perante os desafios que a chegada dos migrantes acarreta.
O sofrimento, os problemas pessoais e a distância de suas famílias não conseguiram destruir os sonhos de Fatoumata, Martial e Saleha. Esses três jovens de origem estrangeira lutaram tenazmente para construir um futuro para si mesmos na Espanha, onde, com a ajuda de organizações da Igreja Católica, estão realizando seus sonhos.
Mohamed, com apenas 9 anos de idade, fugiu de sua casa no Marrocos para buscar um futuro na Europa. Depois de passar por vários centros de proteção à criança, uma comunidade de religiosas o acolheu, deu-lhe estabilidade e acompanhamento humano em um percurso que hoje lhe permite fazer um mestrado universitário e trabalhar para outros migrantes na Fundación Centro Tierra de Todos.
Enquanto uma nova norma simplifica a autorização de residência para aqueles que iniciam um processo de treinamento profissional, um enorme Centro de Internação para estrangeiros sem documentos está sendo construído em Algeciras. Organizações civis e religiosas alertam que essa infraestrutura será uma verdadeira prisão para pessoas que não cometeram crimes.
Religiosas e sacerdotes da Família Scalabriniana, juntamente com psicólogos e psiquiatras, apoiam iniciativas para auxiliar quem está passando pelo difícil processo de adaptação a um novo país. Mais do que patologias, o foco do tratamento é a dor e o desespero diante da incerteza de conquistar uma autonomia na vida.
É a primeira fase do projeto piloto lançado em Adis Abeba pelo Global Solidarity Fund, em colaboração com cinco congregações religiosas. Pessoas deslocadas internamente do campo e do Tigray em guerra, repatriados dos países árabes do Golfo, refugiados, marginalizados e crianças de rua da capital são acolhidos pelas Missionárias da Caridade, pelo Serviço Jesuíta aos Refugiados e pelos Salesianos de Dom Bosco, para depois receber formação e encontrar trabalho ou abrir o próprio negócio na Etiópia.
Fugindo da Nigéria e da Costa do Marfim, dois homens arriscaram a vida para abandonarem a própria terra. Escondidos em navios dos quais não conheciam o destino, chegaram até São Paulo, onde a Missão Paz dos religiosos scalabrinianos hoje os ajuda a abrirem-se a um novo futuro.
Recentemente, foi assinado em Adis Abeba um acordo entre a rede intercongregacional apoiada pelo Global Solidarity Fund e dois bancos locais, que fornecerão serviços de microcrédito a grupos de pessoas deslocadas internamente, migrantes "que voltam" e refugiados para iniciar o próprio negócio. Bancos incluídos no projeto Tila, que nasceu em 2021 de uma colaboração entre o Ministério do Trabalho e Habilidades da Etiópia e a Fundação MasterCard para apoiar o microempreendedorismo de 42 mil pessoas
Em Adis Abeba, capital do país africano que acolhe mais de um milhão de refugiados do continente, em 30 meses o projeto-piloto do Fundo Global de Solidariedade mudou a vida de mais de 1.500 migrantes "de retorno", refugiados e deslocados internos. Formadas por cinco congregações religiosas, coordenadas pela arquidiocese, mais de 70% já encontraram trabalho em alfaiataria ou como cabeleireiros, assistência doméstica ou corte de couro. Trazemos as histórias 5 deles e as esperanças dos promotores
Entrevista com o cardeal arcebispo de Adis-Abeba, que pede "justiça, reparação e perdão" para pessoas que perderam tudo na guerra, que foi interrompida pelo acordo de paz de novembro de 2022 entre o governo e a Frente de Libertação do Tigray. E olha com confiança o crescimento do projeto do Fundo Global de Solidariedade para formar e iniciar no trabalho na Etiópia migrantes "de retorno", refugiados e deslocados internamente, que envolve sua arquidiocese e 5 congregações religiosas missionárias
No maior país do Chifre da África, a pequena comunidade católica celebra a Ressurreição de Cristo em 16 de abril, seguindo a majoritária Igreja copta-ortodoxa etíope. As vozes do padre Berga, da Comissão Sócio-Pastoral da arquidiocese de Adis Abeba, e da irmã Nieves, missionária salesiana espanhola, sobre as esperanças de uma verdadeira paz em Tigray, e a "ressurreição" de refugiados e últimos apoiados pela rede intercongregacional nascida de um projeto do Global Solidarity Fund.
Um projeto do Global Solidarity Fund promove o trabalho em rede das congregações religiosas em colaboração com o setor privado. Desta forma, não apenas oferecem mais oportunidades de formação e de emprego, mas também lutam contra o abuso de migrantes, enfrentando em particular o flagelo do tráfico de seres humanos.
Um projeto do Global Solidarity Fund procura preencher a lacuna de emprego que impede que aqueles que cruzam a fronteira da Venezuela encontrem trabalho em solo colombiano. O desafio é coligar de modo eficiente e sistematicamente os centros de formação administrados por congregações religiosas com empresas que oferecem empregos estáveis.
Várias congregações religiosas, como os Scalabrinianos, as irmãs da Divina Vontade, as Adoradoras e as Scalabrinianas fazem parte do Hub para a inovação social promovido pelo Global Solidarity Fund. A iniciativa permite-lhes coordenar uma resposta integral aos migrantes, oferecendo formação para o trabalho e contactos para que encontrem emprego ou criem uma atividade própria.
Um projeto do Dicastério para a Comunicação e GSF
Coordenadores do projeto:
Felipe Herrera-Espaliat Dicastério para a Comunicação – Alessandra Tarquini GSF
Artigos e vídeos de Felipe Herrera-Espaliat (reportagem no Brasil, Colômbia, Espanha); Alessandro Di Bussolo (reportagem na Etiópia)
Foto de Giovanni Culmone (Brasil, Etiópia, Espanha); Margherita Mirabella (Colômbia)
Um agradecimento especial a todas as congregações, associações e pessoas que conhecemos e que tornaram este projeto possível.