A Igreja no mundo se voltou para o Sínodo da Sinodalidade que aconteceu neste mês de outubro, bispos, cardeais, sacerdotes e outros convidados estiveram presentes no Vaticano para participar da Assembleia, entre eles dois representantes da Amazônia brasileira; o arcebispo de Manaus, cardeal Leonardo Steiner, e o jesuíta nascido em Manaus, pe. Adelson Araújo dos Santos, professor da Universidade Gregoriana de Roma.
Em uma oportunidade de conversar com o Santo Padre, os brasileiros entregaram a Francisco uma imagem de Nossa Senhora da Amazônia, enviada por uma comunidade de Manaus que a tem como padroeira.
Dom Leonardo Steiner contou ao Vatican News que Papa Francisco afirmou que “a imagem revela os traços caboclos e indígenas próprios do povo da Amazônia”.
E agradeceu em nome de todos os católicos da Amazônia pelo apoio, pelo amor, pelo carinho que ele tem pela região amazônica.
O Papa que sempre deixou evidente seu carinho pela Amazônia e pelos povos que vivem lá, enviou uma bênção para a comunidade que enviou a imagem e para todas as comunidades da Igreja da Amazônia.
Ao longo do seu pontificado ele tem manifestado essa proximidade, uma atitude que teve início nos primeiros meses de seu papado, quando encontrou o episcopado brasileiro em reunião para organização da Jornada Mundial da Juventude de Rio de Janeiro em 2013. Na oportunidade ele definiu a Amazônia “como teste decisivo, banco de prova para a Igreja e a sociedade brasileiras”.
De acordo com o Papa, “a Igreja está na Amazônia, não como aqueles que têm as malas na mão para partir depois de terem explorado tudo o que puderam. Desde o início que a Igreja está presente na Amazônia com missionários, congregações religiosas, sacerdotes, leigos e bispos, e lá continua presente e determinante no futuro daquela área”.
Naquela ocasião, inspirado no Documento de Aparecida, o santo padre nos convocou a “salvaguardar toda a criação que Deus confiou ao homem, não para que a explorasse rudemente, mas para que tornasse ela um jardim”. E ainda destacou a importância de cuidar da formação do clero autóctone, em vista de consolidar o “rosto amazônico” da Igreja.
Com o passar do tempo, essas dinâmicas ganharam mais importância, especialmente após o Sínodo para a Amazônia, cuja Assembleia Sinodal ocorreu em outubro de 2019. Muitos consideram esse evento crucial para o atual processo sinodal da Igreja. O discurso do Papa ao episcopado brasileiro é visto como um impulso inicial significativo nos mais de 11 anos de seu pontificado.
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