Guiné-Bissau. Eleições: CNE garante resultados provisórios até quinta-feira 27/11 - Vatican News via Acervo Católico

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Guiné-Bissau. Eleições: CNE garante resultados provisórios até quinta-feira 27/11 - Vatican News via Acervo Católico
Fonte: VATICANO

A Guiné-Bissau saiu das eleições gerais deste domingo, 23 de novembro, com um cenário que deverá ficar marcado pela elevada abstenção e por um número preocupante de votos nulos e brancos, sobretudo nas legislativas. A Comissão Nacional de Eleições (CNE) anunciou que os resultados provisórios serão divulgados até quinta-feira, 27 de novembro, cumprindo o calendário estabelecido.

Por Casimiro Jorge Cajucam/RSM “A CNE vai divulgar os resultados provisórios até quinta-feira, conforme o calendário eleitoral.” A Comissão Nacional de Eleições assegura que não foram registadas irregularidades relevantes, apelando à população para ignorar informações paralelas e manter a calma enquanto decorre a contagem. O país aguarda agora os resultados oficiais, que irão definir o próximo Presidente da República e a composição da 12.ª legislatura. “Não registámos irregularidades relevantes. As operações de votação decorreram de acordo com os critérios legais e com o profissionalismo habitual das equipas no terreno.” Dos 966.152 eleitores inscritos, a Comissão estima que a taxa de participação possa ultrapassar os 65%, apesar da fraca afluência registada nas primeiras horas da manhã. Nas legislativas, realizadas sem a participação das principais forças políticas nacionais, verificou-se muito baixa mobilização e um elevado número de votos invalidados. Importa recordar que o PAIGC e a candidatura de Fernando Dias haviam instruído os seus apoiantes a expressarem abstenção ou voto nulo nas legislativas, por considerarem este escrutínio “sem validade”. No campo político, ganha relevo a posição do candidato Fernando Dias da Costa, apoiado pelo PAIGC e pela coligação PAI–Terra Ranka, que durante a campanha prometeu que, caso vença as presidenciais, irá restaurar o parlamento dissolvido em 2023 e devolver a governação ao PAIGC, defendendo o regresso à “normalidade constitucional”. A coligação PAI–Terra Ranka havia vencido as legislativas de 2023, mas foi afastada do poder três meses depois, na sequência da contestada dissolução do parlamento pelo Presidente Umaro Sissoco Embaló. A desistência de Siga Batista em favor de Fernando Dias deu novo impulso político à sua candidatura.

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