
Antes da Bem-Aventurada Virgem Maria, houve Ana de Nazaré, uma mulher adorada por Deus e repleta da Sua Graça. Ana foi escolhida por Deus para ser mãe de Nossa Senhora e avó materna de Jesus Cristo.
Estéril e sem filhos por muito tempo, Ana permaneceu fiel e esperançosa. Com os olhos erguidos e o coração aberto, ela orou fervorosamente por um filho com seu marido igualmente devoto, Joaquim. A fé do casal piedoso era bela e inabalável. Seu estilo de vida agradou e comoveu a Deus. Em resposta à paciência e pureza de Ana, Deus atendeu às suas orações e a abençoou com uma filha como nenhuma outra: a Mãe de Deus. Deus amou Ana tanto que fez o impossível e tornou possível a concepção em idade avançada. Receber a Mãe de Deus no ventre de Ana foi um presente abençoado e uma graça especial. Maria definitivamente valeu a pena a espera! Por ser dócil, Ana pôde ser um instrumento de Deus, e sua docilidade abriu espaço em seu ventre para que o Amor de Deus frutificasse. Assim, ela pôde realizar a vontade de Deus: a salvação da humanidade.
Como uma mulher piedosa, ela não apenas recebeu e reconheceu o dom com que Deus a abençoou, mas respondeu com o dom que somente ela poderia dar. Ela dedicou a Santíssima Virgem Maria a uma vida de serviço a Deus e ao Seu Templo. Dessa forma, Ana personificou o ato máximo de amor e a mais alta expressão do gênio feminino, entregando-se a Deus, assim como à sua filha mais amada, desde tenra idade. Santa Ana tinha a capacidade de gerar vida e cooperar com Deus. Graças ao seu amor maternal e à sua receptividade a Deus, Santa Ana pôde criar Maria com graça. Ela gerou uma vida de pureza em Maria, educando-a com a sabedoria de Deus. O ventre de Maria foi abençoado assim como o de sua mãe. Maria, portanto, herdou a capacidade de sua mãe de receber o outro e, em última análise, Deus. Santa Ana é significativa porque, ao se doar, abençoou o mundo com Nossa Senhora e Rainha Mãe, que deu à luz Jesus Cristo, nosso Salvador.
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