Santo Adriano De Canterbury

Santo Adriano de Canterbury

A Divina Providência conduziu este santo homem à Bretanha, a fim de torná-lo instrutor de inúmeros santos. Adriano era africano de nascimento e abade de Nerida, não muito longe de Nápoles, quando o papa Vitaliano, após a morte de São Deusdedit, arcebispo de Canterbury, o julgou, por sua habilidade no conhecimento sagrado e experiência nos caminhos da verdadeira virtude interior, como a pessoa mais adequada para ser doutor de uma nação, zeloso na busca da virtude, mas ainda ignorante nas ciências e nos cânones da Igreja. O humilde servo de Deus encontrou meios de declinar dessa dignidade, recomendando São Teodoro como o mais capaz, mas recusou-se a participar da parte laboriosa do ministério. O papa, portanto, ordenou-lhe que fosse companheiro, assistente e conselheiro do arcebispo apostólico, tarefa que Adriano assumiu de bom grado. Ao viajar pela França com São Teodoro, foi detido por Ebroin, o invejoso prefeito do palácio, que temia que o imperador do Oriente tivesse concedido a essas duas pessoas, que eram seus súditos natos, alguma comissão em favor de suas pretensões aos reinos ocidentais. Adriano permaneceu muito tempo na França, em Meaux e em outros lugares, antes de receber permissão para prosseguir sua jornada. São Teodoro o estabeleceu abade do mosteiro de São Pedro e São Paulo, posteriormente chamado de Santo Agostinho, perto de Canterbury, onde ensinou as línguas eruditas e as ciências, e principalmente os preceitos e máximas de nossa religião divina. Ele ilustrou esta ilha com sua doutrina celestial e o exemplo brilhante de suas virtudes pelo espaço de trinta e nove anos, quando partiu para nosso Senhor no dia 9 de janeiro do ano 710. Seu túmulo era famoso por milagres, como nos assegura Joscelin, o Monge, citado por William de Malmesbury e Capgrave, e seu nome está inserido nos calendários ingleses.

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