Igreja Católica reconhece três novos veneráveis

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Igreja Católica reconhece três novos veneráveis
Fonte: SANTUÁRIO APARECIDA

Na última quinta-feira, 22 de maio, o Papa Leão XIV autorizou, durante uma audiência com o prefeito do Dicastério das Causas dos Santos, os Decretos referentes a uma religiosa e dois bispos.

Um bispo capuchinho espanhol com alma de missionário, uma irmã capuchinha colombiana zelosa no cuidado pastoral e um bispo indiano, fundador de uma congregação religiosa.

Veneráveis capuchinhos

Os veneráveis capuchinhos Dom Alessandro Labaka Ugarte e Irmã Agnese Arango Velásquez, dedicaram suas vidas à missão de evangelizar os povos indígenas do Equador.

Dom Alessandro, espanhol e ordenado bispo em 1984, ofertou sua vida na defesa dos direitos dos povos indígenas Huaorani e Tagaeri da Amazônia equatoriana, em contexto de ameaças por parte de empresas petrolíferas.

A Irmã Agnese, de origem colombiana, participou da mesma missão como missionária das Irmãs Terciárias Capuchinhas da Sagrada Família.

Foi assim que a história de Dom Alessandro se entrelaçou com a da irmã Agnese. Ela se juntou à missão em 1977 atuando, principalmente, na educação e no cuidado pastoral daquele povo, somando ao trabalho do bispo por amor aos mais vulneráveis e pela causa do Evangelho.

Os dois religiosos tornaram-se mártires após uma morte violenta, enfrentando com coragem os riscos envolvidos na defesa dos povos. Decidiram ir pessoalmente ao encontro dos Tagaeri, grupo indígena que vivia isolado, para evitar um possível massacre provocado pelo avanço das empresas exploradoras.

A entrega missionária exigiu um alto preço, no dia seguinte eles foram encontrados mortos com flechas e lanças. A partir de então, passaram a ter fama de santidade sustentada por testemunhos e sinais.

Venerável pacificador

O venerável Dom Mateus Makil foi um bispo indiano fundador das Irmãs da Visitação da Bem-Aventurada Virgem Maria, que viveu no século XIX e início do XX, e se destacou por sua ação pastoral pacificadora.

Tornou-se sacerdote em 1865 e foi nomeado vigário apostólico de Changanacherry em 1896 e dedicou com grande zelo à educação, à formação catequética e à promoção da vida consagrada.

Enfrentou com serenidade os conflitos entre os "nortistas" e "sulistas" da Igreja siro-malabar, propondo a criação de dois vicariatos para promover a paz.

Com seu jeito conciliador, acabou por apresentar o projeto à Santa Sé para dividir o Vicariato em dois específicos, um para os “sulistas” e outro para os “nortistas”, pedido que foi aceito pelo papa Pio X.

Com seu lema episcopal “Deus é minha esperança”, Dom Makil viveu como pastor e conciliador até sua morte em 1914, após um período de doença.
 

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