Liturgia do dia 12 de Outubro de 2024 Sábado, Bem-aventurada Virgem Maria da Conceição Aparecida, Solenidade, Ano B 27ª Semana do Tempo Comum

12 de Outubro de 2024Cor branco

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Primeira Leitura

Leitura do Livro de Ester 5,1b-2; 7,2b-3

1b Ester revestiu-se com vestes de rainha e foi colocar-se no vestíbulo interno do palácio real, frente à residência do rei. O rei estava sentado no trono real, na sala do trono, frente à entrada. 2 Ao ver a rainha Ester parada no vestíbulo, olhou para ela com agrado e estendeu-lhe o cetro de ouro que tinha na mão, e Ester aproximou-se para tocar a ponta do cetro. 7,2b Então, o rei lhe disse: "O que me pedes, Ester; o que queres que eu faça? Ainda que me pedisses a metade do meu reino, ela te seria concedida". 3 Ester respondeu-lhe: "Se ganhei as tuas boas graças, ó rei, e se for de teu agrado, concede-me a vida - eis o meu pedido! - e a vida do meu povo - eis o meu desejo!"

 

- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.



Salmo Responsorial

Sl 44(45),11-12a.12b-13.14-15a.15b-16 (R. 11.12a)

 

R. Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto: que o Rei se encante com vossa beleza!

11 Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto: * "Esquecei vosso povo e a casa paterna! 12 Que o Rei se encante com vossa beleza! * Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!

R. Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto: que o Rei se encante com vossa beleza!

13 O povo de Tiro vos traz seus presentes, * os grandes do povo vos pedem favores. 14 Majestosa, a princesa real vem chegando, * vestida de ricos brocados de ouro. 15 Em vestes vistosas ao Rei se dirige, * e as virgens amigas lhe formam cortejo; 16 entre cantos de Festa e com grande alegria, * ingressam, então, no palácio real".

R. Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto: que o Rei se encante com vossa beleza!



Segunda Leitura

Leitura do Livro do Apocalipse de São João 12,1.5.13a.15-16a

1 Apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas. 5 E ela deu à luz um filho homem, que veio para governar todas as nações com cetro de ferro. Mas o filho foi levado para junto de Deus e do seu trono. 13a Quando viu que tinha sido expulso para a terra, o dragão começou a perseguir a mulher que tinha dado à luz o menino. 15 A serpente, então, vomitou como um rio de água atrás da mulher, a fim de a submergir. 16a A terra, porém, veio em socorro da mulher.

 

- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.



Evangelho

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 2,1-11

Naquele tempo, 1 houve um casamento em Caná da Galileia. A mãe de Jesus estava presente. 2 Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento. 3 Como o vinho veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse: "Eles não têm mais vinho". 4 Jesus respondeu-lhe: "Mulher, por que dizes isto a mim? Minha hora ainda não chegou." 5 Sua mãe disse aos que estavam servindo: "Fazei o que ele vos disser". 6 Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros. 7 Jesus disse aos que estavam servindo: "Enchei as talhas de água". Encheram-nas até a boca. 8 Jesus disse: "Agora tirai e levai ao mestre-sala". E eles levaram. 9 O mestre-sala experimentou a água, que se tinha transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água. 10 O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: "Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até agora!" 11 Este foi o início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele.

 

- Palavra da Salvação.

- Glória a Vós, Senhor.



Palavras do Santo Padre

No trecho que ouvimos, Paulo diz que a Lei foi como um pedagogo. [...] No sistema escolar da antiguidade, o pedagogo não tinha a função que lhe atribuímos hoje, ou seja, dar educação a um jovem ou a uma jovem. Naquela época, ele era um escravo cuja tarefa consistia em acompanhar o filho do dono ao mestre e depois trazê-lo para casa. Desta forma devia protegê-lo do perigo, vigiar para que não se comportasse mal. A sua função era bastante disciplinar. Quando o jovem se tornava adulto, o pedagogo cessava as suas funções. [...] A referência à Lei, nestes termos, permite que São Paulo esclareça a sua função na história de Israel. A Torá, isto é, a Lei, fora um ato de magnanimidade por parte de Deus para com o seu povo. Depois da eleição de Abraão, outro ato importante foi a Lei: definir o caminho para ir em frente. Certamente tinha funções restritivas, mas ao mesmo tempo protegia o povo, educava-o, disciplinava-o e apoiava-o na sua fraqueza...[...] O que isto significa? Que quando acaba a Lei, podemos dizer: “Cremos em Jesus Cristo e fazemos o que nos apetece?”. Não! Os Mandamentos existem, mas não nos justificam. Quem nos justifica é Jesus Cristo. Devemos observar os Mandamentos, mas eles não nos dão a justiça; há a gratuidade de Jesus Cristo, o encontro com Jesus Cristo que nos justifica gratuitamente. O mérito da fé é receber Jesus. O único mérito: abrir o coração. E o que fazemos com os Mandamentos? Devemos observá-los, mas como ajuda para o encontro com Jesus Cristo. Este ensinamento sobre o valor da lei é muito importante e merece ser considerado cuidadosamente para não cair em equívocos nem dar passos falsos. (Audiência Geral de 18 de agosto de 2021)

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