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Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

V: Adiantou-se outro anjo e pôs-se junto ao altar.

R: Com um turíbulo de ouro na mão (Ap 8,3).

Está escrito: Os serafins estavam em pé à sua volta, cada um com seis asas; com duas asas cobriam o rosto, com duas cobriam os pés, com duas voavam e clamavam um ao outro (Is 6,1-6). De fato, estes serafins que estão à volta de Deus, e que, unicamente pelo conhecimento, dizem: Santo, Santo, Santo!, conservam o mistério da Trindade, precisamente porque eles também são santos; não existe nada mais santo do que eles em toda a criação. E não dizem com fraqueza um ao outro: Santo, Santo, Santo!, mas, em alta voz, proclamam a confissão salvífica de todos... Não pense que se divide a natureza da Trindade quando se leva em consideração as funções dos nomes. Eles cobriam seu rosto de Deus, visto que a origem de Deus é desconhecida; e também cobriam os pés, pois, ao final, o que se compreende de nosso Deus? Somente se veem as realidades intermediárias. Desconheço as que foram antes que estas; compreendo a Deus a partir das que são; e desconheço as que serão depois destas, pois são futuras.

(Orígenes († 254).
Homilia sobre Is 1,2).

V: Deus deu uma ordem aos seus anjos.

R: Eles proteger-te-ão nos teus caminhos.

Reza-se a oração É à vossa bondade, como no encarte (ou p. 9).

Oração: Senhor, desejamos ser santos, como Vós sois Santo, como vossos anjos são santos. Por isso, junto com eles proclamamos o Triságio angélico: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus dos exércitos, o céu e a terra proclamam vossa glória. Amém.