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Prefácio
Prezado leitor. Com este livro dedicado aos santos anjos concluímos nossa proposta de uma coleção de “visitas” espirituais. No primeiro livro meditamos sobre Jesus presente na Eucaristia; no segundo, sobre os mistérios de Maria Santíssima e seu divino filho Jesus. Agora, meditamos sobre os mistérios dos santos anjos de Deus.
O Catecismo da Igreja Católica afirma categoricamente que os anjos são “criaturas puramente espirituais, são dotados de inteligência e de vontade: são criaturas pessoais e imortais” e “Cristo é o centro do mundo angélico” (§ 330-331). Por isso, faz parte do patrimônio de nossa fé católica a devoção aos santos anjos, sabendo que eles são servos de Jesus a quem Ele confia “missões para o bem daqueles que devem herdar a salvação” (Hb 1,14).
Esses irmãos invisíveis são reais, existem e nos assistem em nossas necessidades. São modelos de perfeição e dedicação ao Senhor. São nossos irmãos mais velhos na fé!
Por tudo isso é digno que após venerarmos a Rainha dos Anjos, Maria Santíssima, também veneremos os seus servos, nossos amigos e irmãos de caminhada rumo à casa do Pai.
Longe de uma devoção supersticiosa e equivocada, na qual se invocam anjos pelos seus nomes, aqui primamos pela simplicidade da fé que reza e se comunica com os anjos na grande comunhão dos santos. Uma devoção que nos leve, à imitação das virtudes angélicas, para mais perto de Nossa Senhora e seu filho Jesus, nosso Divino Salvador.
Os textos escolhidos neste livro, em sua quase totalidade, são textos angélico-cristológicos, onde temos a oportunidade de ver a ligação profunda entre os santos anjos e o Senhor Jesus, e como não é possível separá-los na grande economia da salvação.
Que cresça a nossa devoção aos irmãos do céu!
* * *
Este livro foi feito para visitar os santos anjos e meditar sobre seus mistérios durante trinta dias. Isso significa que cada dia está previsto. Os textos foram pensados para uso pessoal, mas nada impede de adaptá-los à vida comunitária. Poderia se organizar da seguinte forma:
1) Coordenador(a): invoca-se o Espírito Santo com um canto ou oração.
2) Coordenador: puxa-se o sinal da cruz, canta-se um canto angélico ou que faça menção aos santos anjos e reza-se a jaculatória: “V: Deus deu uma ordem aos seus anjos. R: Eles proteger-te-ão nos teus caminhos”.
3) Leitor 1: poderia fazer a leitura do Evangelho do dia.
4) Cantor: refrão de algum canto.
5) Leitor 2: leitura do texto patrístico.
6) Um momento de silêncio contemplativo.
7) Coordenador: reza-se a oração que está no encarte ou à (p. 9).
8) Oração final.
9) Se não há ministro ordenado presente, um “ministro extraordinário da Sagrada Comunhão” ou um “catequista” pode invocar a bênção sobre si e sobre o grupo, mas sem traçar o sinal da cruz sobre todos. Pode-se adaptar a bênção de Nm 6,24-26.
10) Em caso individual, cada um invoca sobre si a bênção, traçando o sinal da cruz e dizendo: “O Senhor nos abençoe, nos livre de todo mal e nos conduza à vida eterna”, tal como se faz na Liturgia das Horas.
Uma boa meditação a todos!
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