Papa Francisco participou da plenária do Dicastério para a Doutrina da Fé nesta sexta-feira (26), e dentre tantas questões debatidas, destacou a importância da Declaração Fiducia Supplicans que é “mostrar concretamente a proximidade do Senhor e da Igreja”.
O pontífice citou a Constituição Apostólica Praedicate Evangelium:
“A missão do Dicastério para a Doutrina da Fé é ajudar o Romano Pontífice e os Bispos no anúncio do Evangelho em todo o mundo, promovendo e tutelando a integridade da doutrina católica sobre a fé e a moral, como a recebe do depósito da fé e resulta de um entendimento cada vez mais profundo do mesmo face às novas questões”. Leia MaisDicastério para a Doutrina da Fé esclarece pontos sobre o Fiducia supplicans"Fiducia supplicans": Declaração permite bênção pastoral a casais em situação "irregular"
Sobre a Fiducia Supplicans, Papa Francisco explicou que “não se abençoa a união, mas simplesmente as pessoas que juntas a solicitam”.
“Gostaria de enfatizar brevemente duas coisas: a primeira é que essas bênçãos, fora de qualquer contexto e forma litúrgica, não exigem perfeição moral para serem recebidas; a segunda é que, quando um casal se aproxima espontaneamente para pedi-la, não se abençoa a união, mas simplesmente as pessoas que juntas a solicitaram. Não a união, mas as pessoas, naturalmente levando em conta o contexto, as sensibilidades, dos lugares onde vocês vivem e as maneiras mais adequadas de fazê-lo”.
O Santo Padre enfatizou que a fé em Jesus Cristo deve ser o combustível pelo qual vivemos, e que é importante viver em constante renovação e reafirmação.
“O que para nós é essencial, mais belo, mais atraente e, ao mesmo tempo, mais necessário, é a fé em Cristo Jesus. Todos juntos, se Deus quiser, nós a renovaremos solenemente durante o próximo Jubileu e cada um de nós é chamado a proclamá-la a todos os homens e mulheres da Terra. Essa é a tarefa fundamental da Igreja, à qual dei voz precisamente na Evangelii Gaudium”.
Francisco compartilhou algumas reflexões com os participantes da plenária, como sacramentos, dignidade e fé. Sobre a fé, ele destacou a importância de espalhar o amor de Cristo para todos, falar sobre o Evangelho e incentivar principalmente os mais jovens.
“Não podemos esconder o fato de que, em vastas áreas do planeta, a fé - como disse Bento XVI - “não só deixou de existir, mas frequentemente acaba até negada.” É hora, portanto, de refletir novamente e com maior paixão sobre alguns temas: a proclamação e a comunicação da fé no mundo de hoje, especialmente para as gerações mais jovens; a conversão missionária das estruturas eclesiais e dos agentes pastorais; as novas culturas urbanas, com sua carga de desafios, mas também de questões de significado sem precedentes; finalmente e acima de tudo, a centralidade do querigma na vida e na missão da Igreja”.
Fonte: Vatican News
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