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Capítulo 10

O DISCÍPULO QUE JESUS AMAVA

Certo dia, Pedro e João foram enviados pelos apóstolos, que estavam em Jerusalém, a algumas cidades da Samaria. Eles tinham ouvido dizer que aquela região havia acolhido a Palavra de Deus, e para lá enviaram os dois apóstolos, a fim de confirmarem a fé dos samaritanos (cf. At 8,14-17). Pedro e João dirigiram-se, então, à cidade de Sicar, e hospedaram-se na casa de uma mulher chamada Raquel. A casa de Raquel era uma igreja doméstica.1 Ali os cristãos se reuniam para celebrar a Ceia do Senhor e ouvir a Palavra de Deus.

Raquel era líder da comunidade e todos a nomeavam com o título de diakonos (cf. Rm 16,1) que significava servidor, ministro e missionário, e com o título de apóstola (cf. Rm 16,7).

Como diakonos, Raquel exercia a função de um missionário a quem se confiava pregar e cuidar de igrejas. O título de apóstola designava que ela fazia parte do grupo privilegiado de homens e mulheres que haviam visto Jesus, isto é, que haviam testemunhado a sua ressurreição e tinham sido enviados por ele para pregar e fundar igrejas.2 Tratava-se do grupo de liderança dos responsáveis pela missão cristã (cf. 1Cor 12,28). A casa de Raquel havia se tornado, portanto, centro de irradiação da pregação do Evangelho para toda a Samaria; e diversas comunidades cristãs surgiam por toda aquela região (cf. Jo 4,39-43).

Certa tarde, enquanto tomavam uma refeição, Pedro, João e Raquel conversaram sobre o dia em que ela havia se encontrado com Jesus pela primeira vez (cf. Jo 4,1-42).

– Era um dia quente de verão, e eu tinha ido ao poço apanhar água – disse Raquel. Quando ali cheguei, Jesus estava sentado à beira do poço. Era quase meio-dia e ele parecia bastante fatigado.

– Nós tínhamos ido à cidade comprar alguma coisa para comer – continuou João. Estávamos famintos, pois havíamos caminhado da Judeia para a Galileia já havia algumas horas. Jesus preferiu ficar ali sozinho.

– Ao ver-me, Jesus me disse: “Dá-me de beber” (Jo 4,7). Eu fiquei muito surpresa quando ele se dirigiu a mim dessa maneira, por eu ser mulher e também por ele ser judeu e eu samaritana.

– Com suas atitudes, Jesus superava todos os preconceitos de raça e todas as discriminações sociais – acrescentou Pedro. Ele reuniu em torno de si um grupo de mulheres que o seguiam, tornando-as assim suas discípulas. Desse modo ele inaugurava um discipulado de iguais. Elas foram testemunhas da sua morte e da sua ressurreição e, agora, assim como você, são verdadeiras líderes nas nossas comunidades. Para Jesus, homens e mulheres têm a mesma dignidade diante de Deus, e devem ser tratados com a mesma consideração.

– A princípio, eu pensei que ele se referia à água do poço, quando me falou da água viva – disse Raquel. Mas, à medida que ele falava, eu ia compreendendo que se tratava de um tipo de água diferente. Era uma água inesgotável, que saciava completamente a nossa sede e que jorrava para a vida eterna. Desejei ardentemente que ele me desse essa água viva, para que eu não tivesse mais sede.

– Certamente ele se referia ao batismo que todos nós haveríamos de receber em seu nome, e também ao Espírito Santo que seria derramado sobre nós – completou João. Jesus mesmo é a água viva e vivificadora. Ele mesmo é o dom de Deus ao mundo.

– Eu fiquei ainda mais surpresa quando ele me falou toda a verdade sobre a minha vida pessoal. Foi então que compreendi que ele era um profeta e quis saber mais sobre ele. Ele me disse que não era em Jerusalém, nem no monte Garizim que os verdadeiros adoradores haveriam de adorar a Deus. E concluiu: “Deus é espírito, e aqueles que o adoram devem adorá-lo em espírito e verdade” (Jo 4,24).

– Isso significa que as desavenças entre judeus e samaritanos, por causa do lugar do culto, ficam superadas – disse Pedro. Jesus mesmo é o Templo. Ele é o novo lugar do culto. Adorar a Deus em espírito e verdade não significa um culto puramente interior, sem igreja, sem rito, sem organização. Pois, “espírito” significa a força vital de Deus que, com seu “sopro”, inspira e anima todos os seres vivos (cf. Sl 104[103],29-30). E “verdade” significa a veracidade e a fidelidade de Deus que cumpre as suas promessas, e a de Jesus que executa com fidelidade radical o plano de amor do Pai.

– É nesse espírito e nessa verdade que devemos adorar o Pai: na vida que Deus nos deu, e pela palavra e a ação fiel de Jesus, seu Filho – concluiu João.

Depois dessa conversa com Raquel, Pedro e João se encontraram com os outros membros da comunidade. Muitos deles ainda experimentavam grande sofrimento por terem perdido parentes e amigos no massacre promovido por Pilatos, no ano anterior. Eles contaram, aos apóstolos, tudo o que havia acontecido.

– Quando o Profeta, conhecido como o Samaritano, surgiu no meio de nós – disse um deles chamado José –, muitos realmente acreditaram nele. Ele nos havia prometido que, se subíssemos com ele, em grupo, o monte Garizim, quando lá chegássemos, ele nos mostraria os vasos sagrados enterrados no lugar em que Moisés os colocara.

– Acredito que nós samaritanos e vocês judeus, apesar dos conflitos que existem entre nós, somos o resultado do mesmo povo e da mesma herança israelita – acrescentou Raquel. Como descendentes das tribos israelitas, que haviam composto o reino setentrional de Israel, nós também relembramos a libertação da escravidão no Egito, e reverenciamos Moisés como o profeta, o mediador da aliança revelada no Sinai.

– E assim como vocês – continuou José –, após a morte de Arquelau, o filho de Herodes, passamos para o governo direto dos prefeitos romanos. Não menos que vocês, odiamos o governo e a opressão estrangeira. Muitos também cultivam a esperança de um profeta futuro, o “restaurador” (tahev), que é concebido como um novo Moisés. Muitos ainda esperam que o tahev restaure o antigo templo no monte Garizim e restitua ao povo a independência e a prosperidade. Portanto, não foi difícil para muitos de nossos conterrâneos, que ainda não conhecem Jesus, se deixarem levar pelas promessas do Profeta Samaritano, que julgavam ser um homem divinamente inspirado.

– Foi por isso que muitos do meio do povo, achando o discurso do Profeta convincente, vieram com armas até uma aldeia chamada Tiratana, preparando-se, assim, para uma espécie de guerra santa – acrescentou Joaquim. Ali, eles esperaram os retardatários para subirem a montanha numa grande aglomeração. Mas Pilatos agiu rapidamente para impedir a subida deles. Enviou um contingente de cavalaria e infantaria armada. Os romanos atacaram os que se haviam reunido na aldeia, mataram alguns, dispersaram outros e prenderam muitos como escravos.

– Um dos meus irmãos, cujo nome era Jacó, foi morto por Pilatos, juntamente com o Profeta e os outros líderes do movimento – disse com tristeza uma mulher chamada Rute.3

– Muitos de nós, porém, depois desse episódio, conhecemos Jesus e pedimos para ser batizados no nome dele. Acreditamos que ele é o Messias, o Filho de Deus, e que não há debaixo do céu nenhum outro nome pelo qual possamos ser salvos – concluiu Joaquim.

Depois que Tiago e João escutaram o relato dos samaritanos sobre o massacre promovido por Pilatos, os dois apóstolos rezaram por eles, a fim de que recebessem o Espírito Santo. De fato, os samaritanos tinham recebido apenas o batismo em nome de Jesus e, por isso, Pedro e João impuseram as mãos sobre eles, e eles receberam o Espírito Santo (cf. At 8,14-17).

Os dois apóstolos permaneceram em Sicar durante alguns dias, e depois voltaram para Jerusalém, anunciando a Boa-nova a muitos povoados da Samaria (cf. At 8,25). Em todas as comunidades por onde passavam, não só na Samaria, mas também na Judeia, os membros das comunidades se referiam a João como “o discípulo que Jesus amava”. João ficou muito admirado ao escutar o que diziam dele, e quis saber o que estava por trás dessa denominação que tinham lhe dado.

Certo dia, ele perguntou a André, um dos dirigentes de uma comunidade na Judeia, por que se referiam a ele dessa maneira. André, então, explicou que havia corrido uma notícia, entre os irmãos e irmãs, que Jesus havia dito a João que ele não morreria. João era, portanto, o discípulo que Jesus mais amava, pois era o único a quem Jesus havia concedido o privilégio de não experimentar a morte até a Parusia, isto é, até a sua segunda vinda, no final dos tempos (cf. Jo 21,20-23).

Depois que o mistério se desfez, João procurou convencer as pessoas das diversas comunidades visitadas por ele, que Jesus não havia dito que ele não morreria (cf. Jo 21,23). Porém, ele havia apreciado tanto ser chamado de “o discípulo que Jesus amava”, que adotou essa denominação para si. Ele recordava muito bem o episódio que havia gerado esse mal-entendido.

Naquela ocasião, os discípulos, depois dos últimos acontecimentos da vida de Jesus em Jerusalém, haviam retornado à Galileia, cumprindo um mandato do próprio Jesus (cf. Mt 28,10).

Um dia, ao cair da tarde, estavam à beira do lago de Genesaré, quando Simão Pedro disse que ia pescar (cf. Jo 21). Tiago, João, André, Tomé, Filipe e Natanael desejaram ir com ele. A maioria despojou-se de suas vestes e calçados, que deixaram amontoados na margem; e permanecendo apenas com o saq4 ou, quando muito, com a túnica recolhida na cintura, entraram no barco. O lago, tingido de tons avermelhados pelo crepúsculo que se derramava sobre ele, aos poucos, passou de malva a um azul sombrio. Luzes amareladas começaram a piscar nos pátios e nas pequenas janelas da aldeia de Cafarnaum, e bandos retardatários de gaivotas voavam celeremente para o oeste, em busca dos escarpados de Tiberíades.

Os remadores se colocaram a postos e lenta, silenciosa e coordenadamente puseram a embarcação em marcha. No centro do barco, duas tábuas serviam de bancos e, à proa e à popa, encontravam-se duas pedras negras, planas e perfuradas nas extremidades, que eram usadas como âncoras. Uma enorme rede de arrasto, chamada jerem, e que tinha a forma de um retângulo trançado à base de fortes fios de linho coberto de breu, jazia na popa. Duas varas de madeira, situadas nas extremidades da rede, favoreciam sua verticalidade quando submersa. Diversos cabos que confluíam em um grosso nó do qual saíam outras tantas cordas, de uns 70 a 100 metros de comprimento, respectivamente, partiam de cada uma das pontas das varas.

Quando a embarcação alcançou o lugar desejado, os remadores suspenderam os remos, e o barco ficou à deriva, balançando suavemente. O silêncio era quebrado apenas pelo leve gotejar das pás dos remos. De repente, o banco de peixes, que eles vinham perseguindo, se deslocou, e a primeira operação de pesca, que os pescadores chamavam de “situar o barco”, tinha fracassado. Alguns exemplares de tilápias saltavam na superfície, fazendo com que seus ventres brilhassem como prata ao luar. A tripulação, então, concentrou-se em novo, silencioso e paciente rastreio da área, navegando sempre a uma distância máxima de 50 a 100 metros do litoral. Diversas tentativas foram feitas, dessa vez lançando as redes na direção de alguns esporádicos e solitários saltos de peixes, entre o barco e a margem. Apesar do esforço, o jerem era arrastado para a areia vazio, frustrando os tenazes e persistentes pescadores.

A aurora já despontava, obscurecendo as estrelas e as constelações. O céu tornara-se avermelhado e as águas do mar de Tiberíades, primeiramente acinzentadas, foram se esverdeando. Aos poucos, as diversas embarcações que cruzavam o lago, vogando rapidamente para os embarcadouros das aldeias, apagavam suas luzes.

Quando o barco se achava a uns cem metros da margem, os discípulos distinguiram alguém na praia, que gritava para eles:

Rapazes, vocês têm alguma coisa para comer?

Tiago adiantou-se e respondeu com um seco e lacônico “não”. O desconhecido, então, ordenou-lhes:

Joguem a rede do lado direito da barca, e vocês acharão peixe.

De fato, na área indicada notava-se um intenso borbulhar. E logo, a estibordo, a superfície do lago agitou-se com a repentina aparição de um avultado cardume de peixes. Velozes e precisos, os sete pescadores atiraram o jerem, traçando um círculo. Em seguida, entre gritos entusiásticos, apressaram-se a recolher a rede arrastando a bolsa para a popa do barco. A julgar pelas manifestações e exclamações de júbilo da tripulação, a pesca tinha sido muito proveitosa.

João, então, com a intuição que lhe era peculiar, aproximou-se de Simão Pedro e exclamou:

– É o Mestre!

Ao escutar essas palavras, Pedro vestiu a túnica em sinal de respeito, pois estava apenas de saq ou tanga – vale dizer, nu –, amarrou-a na cintura, pulou dentro d’água e nadou até a praia. Os outros discípulos foram na barca, arrastando a rede cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes.

Ao pisarem em terra firme, imediatamente reconheceram Jesus. Este havia acendido uma pequena fogueira e assava um peixe nas brasas. Ao lado da fogueira havia um feixe de lenha e um cesto de vime com alguns pães brancos e arredondados. João lembrava-se que Pedro, ao ver a fogueira, permaneceu imóvel, ofegante e com o semblante abatido. Certamente recordava a sua tríplice negação no pátio do palácio de Caifás. Por alguns instantes se sentiu novamente oprimido e acovardado. Logo, porém, esses tristes pensamentos se dissiparam, ao escutar Jesus que lhe pedia que trouxesse alguns dos peixes que tinham acabado de pescar.

Depois de assados os peixes, iniciaram a refeição. Jesus, como sempre costumava fazer, apressou-se em servi-los. Tomou os pães e distribuiu-os entre eles. Em seguida, fez a mesma coisa com os peixes. Fazendo assim, ele ensinava aos seus discípulos que o verdadeiro líder não é aquele que domina e deseja ser servido, mas é alguém que identifica e satisfaz as necessidades legítimas de seus liderados.

Enquanto comiam, o silêncio era quebrado apenas pelo crepitar do fogo e os distantes chilreios das gaivotas, que planavam ou caíam em bicadas sobre o lago em busca de alimento. Ninguém se atrevia a perguntar se era mesmo Jesus que estava ali com eles, pois todos experimentavam, no íntimo do coração, a certeza inabalável de que ele estava vivo. Um sentimento de paz profunda foi se apoderando de cada um; e, para não quebrarem a suprema felicidade que os envolvia, continuaram tomando a refeição em silêncio.

João lembrava-se perfeitamente do diálogo que se seguiu entre Jesus e Simão Pedro. Depois de comerem, Jesus perguntou a Pedro, por três vezes, se ele o amava. Entristecido Pedro respondia a cada pergunta:

Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo.

Então Jesus pediu para Pedro apascentar seus cordeiros e suas ovelhas, e no final disse:

– Quando eras jovem, tu te cingias e andavas por onde querias; quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te conduzirá aonde não queres (Jo 21,18).

Com essas palavras, Jesus indicava a Pedro que ele haveria de sofrer o martírio.5

Depois, Jesus ergueu-se e disse a Pedro:

Segue-me.

Os raios do sol, ainda tênues, derramavam-se sobre o lago em luzes prateadas, e um intenso perfume de algas, trazido pela suave brisa do poente, encheu todo o ambiente. Mal Jesus e Pedro haviam dado alguns passos em direção à desembocadura do rio Jordão, João levantou-se e resolveu segui-los. Pedro, então, voltou-se para João e perguntou a Jesus:

Mestre, o que vai acontecer a ele?

Jesus respondeu:

Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me ( Jo 21,22).

Ao ouvirem isso, alguns dos presentes interpretaram mal as palavras de Jesus. A notícia de que João não morreria, até a segunda vinda de Jesus, espalhou-se por todas as comunidades; e, a partir de então, concluíram que João, tendo sido agraciado com semelhante privilégio, era o discípulo que Jesus mais amava. João, porém, havia captado o verdadeiro sentido das palavras de Jesus; e, mais tarde, ao escrever seu evangelho, tentou desfazer o mal-entendido (cf. Jo 21,20-24). De fato, com aquelas palavras Jesus não havia dito que João não morreria, mas dizia a Pedro que ele deveria dedicar-se à sua missão, sem se preocupar com o que haveria de acontecer a João. Quando, algum tempo depois, João, no seu evangelho, escreveu sobre o discípulo amado, todos, nas comunidades cristãs primitivas, sabiam perfeitamente de quem se tratava e a quem ele se referia.



1 As igrejas domésticas eram os lugares onde o cristianismo primitivo celebrava a Ceia do Senhor e pregava o evangelho. As mulheres desempenhavam um papel importante em fundar, sustentar e promover essas igrejas. Quando o apóstolo Paulo escrevia às comunidades, ele se referia a essas mulheres como líderes dessas igrejas. Ele saúda Ápia como “nossa irmã”, que, junto com Filêmon e Arquivo, era líder da igreja doméstica em Colossos (cf. Fm 2). Menciona duas vezes Prisca e Áquila e “a igreja em sua casa” (cf. 1Cor 16,19; Rm 16,5). A carta aos Colossenses se refere a Ninfa e Laodiceia e “à igreja em sua casa” (cf. Cl 4,15). As igrejas domésticas forneciam oportunidades iguais para as mulheres, porque tradicionalmente a casa era considerada como esfera própria das mulheres e as mulheres não eram excluídas de atividades nela (Cf. Elisabeth Schussler FIORENZA, As origens cristãs a partir da mulher: uma nova hermenêutica, São Paulo, Paulinas, 1992, p. 210-216).

2 Raquel havia visto Jesus Ressuscitado na ocasião em que ele aparecera a cerca de quinhentas pessoas (cf. 1 Cor 15,6).

3 Esse episódio ocorreu no ano 36 d.C., e foi narrado por Flávio Josefo em Antiguidades 18.85-87. Os samaritanos ficaram tão indignados que se dirigiram a Vitélio, legado da Síria, queixando-se de Pilatos. Conseguiram a destituição de Pilatos e a ordem para sua volta a Roma, a fim de responder por suas atitudes.

4 Calção ou tanga em forma de envoltório, que era usada como roupa de baixo, tal como podemos ver nas atuais representações de Jesus na cruz.

5 Pedro, segundo a tradição, foi crucificado de cabeça para baixo, mais ou menos em 67 d.C., durante a perseguição do imperador romano Nero aos cristãos de Roma.

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