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NOTA DO EDITOR

 

Esta seleção de textos foi elaborada com fragmentos extraídos das cartas que Guadalupe enviou para São Josemaria — que ele guardou com sua documentação pessoal — e que agora se conservam no Arquivo Geral da Prelazia do Opus Dei (doravante AGP), na seção de conteúdos relacionados com Guadalupe Ortiz de Landázuri (GOL, segundo a nomenclatura do arquivo que corresponde às siglas de seu nome). São cartas escritas com a naturalidade de quem pertence à uma mesma família, por isso cada uma delas reflete esse caráter espontâneo da confidencia a um pai.

Quando o Papa Francisco autorizou que a Congregação das Causas dos Santos promulgasse o decreto de aprovação do milagre de Guadalupe Ortiz de Landázuri, em junho de 2018, abrindo com ele o caminho para sua beatificação, a figura dessa mulher adquiriu uma nova luz. Ao saber da notícia, Mons. Fernando Ocáriz, prelado do Opus Dei, comentou o seguinte:

“A vida de Guadalupe nos leva a comprovar como dar-se completamente ao Senhor, respondendo generosamente ao que Deus nos pede em cada momento, torna-nos muito felizes aqui na terra e depois no Céu, onde está a felicidade que não termina.

Peço ao Senhor que o exemplo de Guadalupe nos anime a ter coragem para enfrentar com entusiasmo e espírito empreendedor as coisas grandes e pequenas de cada dia para servir com amor e alegria a Deus e aos outros”3.

Ao ler as cartas de Guadalupe, descobrimos que eram um testemunho interessante da sua rica vida de piedade e de seu amor a Deus, e por isso embarcamos neste projeto de publicar alguns trechos. Pode ser que alguns façam uma análise da vida de Guadalupe com entusiasmo histórico ou teológico; mas nós quisemos apresentar esses textos como um material que ajuda a rezar. Guadalupe escreveu estas cartas a São Josemaria como um modo de mostrar sua alma com simplicidade, e por isso podem servir para tantas outras pessoas colocarem a sua própria alma diante de Deus.

Com esse objetivo em mente, selecionamos os trechos das cartas de Guadalupe que deixam vislumbrar essa “santidade grande” que, em palavras de São Josemaria, “está em cumprir os ‘deveres pequenos’ de cada instante”4. Guadalupe encontrou essa santidade grande no seu desejo de amar a Deus e os outros cada dia mais, em seu trabalho e em tudo o que supunha para ela uma confirmação do seu caminho e da sua missão. Os textos foram agrupados em cinco capítulos amplos que marcam realidades centrais na vida de Guadalupe e que também podem iluminar a sua vida.

Para facilitar a leitura, explicamos em notas no texto alguns modos de falar que possam ser incompreensíveis para o contexto do leitor contemporâneo. Assim, foram acrescentados alguns dados entre colchetes, como os sobrenomes de algumas pessoas mencionadas nas cartas, ou alguma informação contextual necessária. Também há notas esclarecendo termos, geralmente referidos à vida espiritual e aos costumes da época, que Guadalupe empregava em seu contexto histórico e cultural e que podem desfocar o significado do que pretendiam expressar em si mesmos. Para não entorpecer o ritmo ágil das cartas, todas as notas — assim como a referência aos números de registros do AGP — serão apresentadas no final do texto.

Para o leitor que quiser saber mais sobre a vida de Guadalupe Ortiz de Landázuri e situar o contexto de cada carta, apresenta-se a seguir um breve perfil de sua pessoa e uma cronologia de alguns dos momentos mais significativos da sua vida.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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