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CRONOLOGIA DA VIDA DE GUADALUPE

1916

12 de dezembro. Guadalupe nasce em Madri. É a terceira filha de Manuel Ortiz de Landázuri e Eulogia Fernández de Heredia.

24 de dezembro. É batizada na Igreja Paroquial de Santo Ildefonso.

Nesse mesmo ano, morre seu irmão de três anos, Francisco de Assis.

1923

31 de agosto. Seu pai é destinado à Academia de Artilharia de Segovia como professor e sua família se muda com ele para lá. Guadalupe estuda no Colegio La Emulación.

 

1924

18 de maio. Festa da Ascenção do Senhor, Guadalupe faz a Primeira Comunhão em Segovia.

 

1927

Manuel Ortiz de Landázuri é destinado ao Quartel do General Chefe do Exército Espanhol na África, motivo pelo qual toda a família se muda para Tetuán. Guadalupe começa o ensino fundamental no colégio de Nossa Senhora do Pilar dos maristas e é a única menina da sua sala.

 

1928

Com 12 anos, tem febres reumáticas das quais se desencadeará a endocardite bacteriana. Naquele momento, pareceu que estava curada, mas a doença lhe causaria descompensação e insuficiência cardíacas bastantes anos depois.

 

1932

Seu pai é destinado ao Ministério do Exército em Madri e promovido a Tenente Coronel. Guadalupe continua seus estudos no Instituto Miguel de Cervantes, em Madri.

 

1933

Termina o ensino médio e, em outubro, começa a licenciatura em Ciências Químicas, na Universidad Central. Apenas cinco mulheres se matriculam no primeiro ano de Química.

 

1936

Guadalupe tem 20 anos, sai com Carlos, um rapaz catalão, também estudante de Química. Mesmo que tenha planos de casamento, não tem nenhuma pressa para se casar.

18 de julho. Começa a Guerra Civil Espanhola e tem que interromper sua faculdade, que estava cursando brilhantemente.

8 de setembro. O pai de Guadalupe, de 55 anos, é fuzilado no Cárcere Modelo de Madri. Seu filho Eduardo, depois de uma infinidade de trâmites, tinha conseguido um indulto para ele, mas não para seus subordinados. Manuel Ortiz de Landázuri se nega a se salvar enquanto os outros são fuzilados. Guadalupe passa a noite acompanhando o pai, com a mãe e o irmão.

Antes de que termine 1936, Guadalupe e sua mãe saem da Espanha para voltar a entrar pela zona nacional e se estabelecem em Valladolid.

 

1940

Junho. Termina a faculdade e começa a trabalhar no colégio das Irlandesas e no Liceu Francês.

 

1944

Depois de participar de uma Missa na qual se sente especialmente perto de Deus, Guadalupe se encontra com um amigo e conta sua necessidade de falar com um sacerdote. Ele passa o contato de Josemaria Escrivá. Guadalupe liga para o Fundador do Opus Dei e, no dia 25 de janeiro, fala com ele primeira vez cara a cara, num centro da rua Jorge Manrique. Anos mais tarde, dirá que, nesse dia, “caíram as escamas de seus olhos”.

12–17 de março. Faz um retiro espiritual.

19 de março. Pede a admissão no Opus Dei como numerária.

 

1945

18 de maio. Muda-se para a administração da residência La Moncloa.

 

1947

15 de setembro. Guadalupe volta a Madri para ser a primeira diretora da residência universitária Zurbarán. Concilia isso com um cargo na Assessoria, o governo central do Opus Dei.

Outubro. Matricula-se em cinco matérias para o doutorado em Ciências Químicas. Durante esse ano e o seguinte, faz quatro cursos monográficos que precisava.

 

1950

5 de março. Guadalupe viaja para o México para começar lá o labor apostólico das mulheres da Obra. Será a Secretária da Assessoria Regional desse país. Ao chegar, Guadalupe se matricula em algumas matérias do doutorado de Ciências Químicas.

1 de abril. Começa Copenhague, a primeira residência universitária no México.

 

1951

O labor apostólico da Obra se expande para fora do Distrito Federal, em Cualiacán e Monterrey. Guadalupe começa a trabalhar com camponesas, a pedido do Bispo de Tacámbaro. Em Copenhague começam a receber aulas de estudos primários e Guadalupe as ajuda a obter reconhecimento, primeiro privado e depois público.

 

19521956

É picada por um inseto e fica gravemente doente de malária. Essa enfermidade mina a sua saúde, mas ela mal reduz a sua intensa atividade. Encontram a fazenda Montefalco e começam as reformas para iniciar uma escola primária e secundária para camponesas.

 

1956

Outubro. Primeiros sintomas de doença cardíaca.

24 de outubro. É nomeada vice-secretária da Assessoria do governo central do Opus Dei em Roma e se muda para lá.

Dezembro. No fim do mês, tem outra crise cardíaca grave.

 

1957

19 de maio. Viaja para Madri para ir ao médico.

19 de julho. É operada de estenose mitral na Clínica de la Concepción de Madrid. Parece que se recupera bem.

10 de outubro. Volta para Roma.

29 de dezembro. Sofre uma nova e grave manifestação de insuficiência cardíaca.

1958

12 de maio. Viaja para Madri para fazer uma revisão médica. São Josemaria, preocupado com a sua saúde e consciente de que o clima romano é prejudicial para o seu estado, propõe que se mude de uma vez para a Espanha.

 

1960

Conhece Piedad de la Cierva, química, primeira mulher que trabalhou no CSIC, com quem inicia uma pesquisa sobre refratários isolantes. O estudo é classificado como excelente e patenteado. Concorre ao prêmio Juan de la Cierva e ganha. Começa a sua tese de doutorado.

 

1962-1964

Concilia o seu cargo com o de professora de Física no Instituto Ramiro de Maeztu de Madri.

 

1964

1 de outubro. Começa a dar aulas de Física, Química e Matemática na Escuela Femenina de Maestría Industrial, como professora adjunta de Ciências.

 

1965

8 de junho. Defende a tese de doutorado em Química, sobre o tema “Refratários isolantes em cinzas de casca de arroz”. Obtém um 10 cum laude.

 

1967

29 de novembro. Guadalupe consegue o posto de Catedrática numerária de Ciências na Escuela Femenina de Maestría Industrial.

 

1968

Participa do planejamento e início do Centro de Estudios e Investigación en Ciencias Domésticas (CEICID), do qual será subdiretora e professora de Química de Têxteis.

 

 

1974

É nomeada subdiretora da Escuela de Maestría Industrial. Renuncia ao cargo de diretora por motivos de saúde.

 

1975

1 de junho. Viaja a Pamplona e é internada na Clínica Universitária, para uma possível intervenção cirúrgica.

1 de julho. É operada e vai para a UTI. Parece que a operação teve sucesso.

14 de julho. Às 4h30 tem uma insuficiência respiratória, que se agrava paulatinamente, apesar de todos os cuidados médicos. À tarde, recebe a Unção dos Enfermos e a trasladam para a Unidade Coronária. Entra em uma agonia de 48 horas.

16 de julho. Morre às 6h30. É a festa da Virgem do Carmo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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