FÉ

« É a fé que conta, que atua através lá caridade. »

(Gál. 5.6)

PRIMEIRO DOMINGO DO ADVENTO

Um presente de Deus

A fé é um dom de Deus: sem fé não haveria vida. E o nosso trabalho, para ser fecundo, para pertencer totalmente a Deus e também para ser belo, deve ter como fundamento a fé: a fé em Cristo, que disse: «Tive fome, estava nu, estava doente, estava sem teto e você me serviu." Toda a nossa atividade se baseia nestas suas palavras (GG, 15).

SEGUNDA-FEIRA

Veja Cristo nos pobres

Precisamos de um olhar iluminado por uma fé profunda para vislumbrar escondido nos corpos feridos e sob as roupas sujas o mais belo dos filhos dos homens. Precisamos das mãos de Cristo para tocar esses corpos dilacerados pela dor e pelo sofrimento.

As nossas mãos devem ser tão puras como as do sacerdote que toca o Corpo de Cristo no altar sob a aparência de pão. Com que amor, com que devoção e com que fé ele eleva a santa hóstia! Devemos ter estes mesmos sentimentos quando elevamos o corpo dos pobres e dos doentes (LC, 109).

TERÇA-FEIRA

Fé, um evangelho de amor

A nossa santa fé nada mais é do que um evangelho de amor, que nos revela o amor de Deus pelo homem e pede como resposta o amor do homem por Deus (LC, 102).

QUARTA-FEIRA

Ser filhos nas mãos de Deus

"Se você não se tornar como uma criança..."

Tenho certeza de que você compreenderá tudo com alegria se “se tornar” um filho nas mãos de Deus: sua sede de Deus é profunda, mas Deus se mantém longe de você. Comportando-se assim, ele violenta a si mesmo, porque Deus te ama enormemente, tanto que entregou Jesus à morte, por você e por mim.

Cristo deseja ardentemente ser o seu alimento. Você está totalmente imerso neste Alimento vivo, mas sente fome. O amor que Cristo tem por vós não tem limites, enquanto as dificuldades que encontrais em relação à sua Igreja são limitadas. Vá além do finito com o infinito!

Cristo criou você porque ele desejou você. Eu sei o que você sente: uma saudade terrível aliada a uma sensação sombria de vazio. Em última análise, só ele está apaixonado por você (SB, 142).

QUINTA-FEIRA

Porque nos falta fé

A fé está em declínio porque há muito egoísmo e muita preocupação em ganhar para si mesmo. A fé, pelo contrário, para ser autêntica, deve ser um amor doador.

Amor e fé andam de mãos dadas e se complementam (GG, 16).

As pessoas nem percebem que perderam a fé. Acho que se as pessoas estivessem convencidas de que a pessoa coberta de sujeira é um irmão ou irmã, com certeza fariam algo por ela.

As pessoas não sabem mais o que é compaixão. Já não conhecemos aqueles que nos rodeiam. Se as pessoas soubessem reconhecer aqueles que estão nas ruas, compreenderiam imediatamente a sua grandeza e simplesmente os amariam. E o amor levaria certamente a colocar-se ao seu serviço (AP, pp. 109-110).

SEXTA-FEIRA

Os frutos da fé

A fé que entra em ação torna-se amor, e o amor que entra em ação torna-se serviço. O nosso “estilo de vida”, portanto, está nos frutos da fé: para viver, a fé deve transformar-se em prática de amor, e o amor, para ser autêntico e vivo – isto é, ser amor prático de Deus – deve tornar-se serviço... (ML, 160).

SÁBADO

Não somos chamados ao sucesso

Não fazemos nada: é Deus quem faz tudo. Toda a glória deve ir para ele.

Deus não me chamou para ser uma mulher de sucesso; ele me chamou para ser uma mulher de fé (MLP, 98).