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Meditazioni per ogni giorno dell'anno liturgico

AME ATÉ DOER

«Quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. »

(Mc 10.44)

DÉCIMO QUINTO DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES

Nós amamos até doer

Costumo repetir às minhas freiras: «Não amamos com palavras, mas amamos até o ponto em que o amor nos machuca. O amor não machucou Jesus? Ele morreu por nós! Pois bem, hoje é a sua vez, hoje é a minha vez de amar o próximo como Jesus nos amou. Não tenha medo de dizer sim a Jesus” (MPL 37).

SEGUNDA-FEIRA

Amar as crianças mais do que a si mesmas

Nos nossos centros onde cuidamos dos leprosos estamos a tentar construir um “Lar das Crianças”.

Existe um milagre de Deus, e é o fato de crianças perfeitamente saudáveis nascerem de pais leprosos; perfeito aqui.

Antes de a criança nascer, preparamos os pais para que, uma vez nascida, tenham a coragem de confiá-la a nós, para o seu bem futuro. É uma renúncia inevitável: nem precisam dar-lhe um beijo, nem sequer precisam alimentá-lo. Nós cuidamos do bebê.

Um dia vi um pai e uma mãe deitados com seu bebê de três dias entre eles.

Eles o colocaram entre os dois, e eles estavam olhando para este pequenino, e suas mãos estavam se aproximando dele, mas então eles imediatamente se retiraram; e eles gostariam de beijar o filho, mas se privaram disso...

Só não consigo esquecer o amor que papai e mamãe tinham pelo seu pequeno.

Peguei aquela criança e, enquanto me afastava, fiquei olhando para aqueles dois pais. E eu segurei a criança de frente para eles, e eles continuaram a segui-lo com os olhos até que eu desapareci da vista deles.

A agonia, a dor daquelas duas criaturas!...

Certamente dói no coração abandonar seu filho, mas se você o ama mais do que a si mesmo, você o deixa ir.

Agora esses pais podem ver o seu bebé, mas não podem tocá-lo.

É muito bonito ver quanto sacrifício é exigido dos pais leprosos para o bem dos filhos, para que também eles não sejam afetados pela lepra (MLP, 85-86).

TERÇA-FEIRA

"Eu gosto de sarees lindos"

Um dia, uma rica senhora hindu veio me ver. Ele sentou-se e disse-me: «Veja, mãe, gostaria de participar no seu trabalho» (cada vez mais pessoas me dizem isto). É claro que respondi que isso era uma coisa maravilhosa. Mas a senhora se corrigiu: “Veja, mãe: gosto de sáris lindos” (ela usava um sári que valia pelo menos oitocentas rúpias; o meu só vale oito). Você entende: “Gosto de sarees bonitos e caros. Eu compro um novo todo mês.

Fiz uma pequena oração a Nossa Senhora para sugerir a resposta certa para esta senhora que queria partilhar o nosso trabalho.

Eu disse a ela: «Eu começaria pelo sári. Veja, da próxima vez que for comprar um sári, você não comprará oitocentas rúpias, mas apenas quinhentas; e com as trezentas rúpias restantes você compra sáris para as pessoas pobres que não têm nenhum.'

E a senhora viu-se obrigada a comprar para si um sári de apenas cem rúpias, tanto que me senti obrigado a dizer-lhe: "Não desça abaixo de cem rúpias."

Ela me confidenciou mais tarde que tudo isso mudou completamente sua vida. Ele realmente entendeu o que significa compartilhar. Concluindo, ele me disse que o que recebeu foi mais do que deu.

QUARTA-FEIRA

“Seu sofrimento não alivia o meu”

Em Melboume, na Austrália, temos um lar para alcoólatras, alcoólatras que não têm casa.

Um deles foi brutalmente espancado por outro, a tal ponto que pensei que era hora de chamar a polícia.

E então chamamos a polícia.

Um policial chega e pergunta à vítima: “Quem fez isso?”

E aquele pobre diabo começou a espalhar uma lista de mentiras e não queria contar a verdade: não queria de jeito nenhum dizer-lhe o seu nome, então no final o policial saiu como tinha vindo.

Então perguntei ao homem: "Por que você não contou ao policial quem fez isso?"

Ele olhou para mim e respondeu: "Seu sofrimento não aliviaria em nada o meu."

Ele manteve o nome do irmão escondido para poupá-lo do sofrimento.

Quão belo, quão grande é o amor do nosso povo: é um milagre contínuo de amor que se realiza. E nós os chamamos de pobres?! Eles são ricos, ricos em amor! (MPL, 71-72).

QUINTA-FEIRA

Ele amou até sofrer

Cristo sofreu. Ele experimentou o que é a pobreza; foi objeto de inveja; ele foi ridicularizado; ele foi ridicularizado e humilhado; ele também foi torturado; e finalmente foi crucificado.

Ele também conheceu amor, bondade, compaixão e simpatia.

Ele amou até sofrer.

Ele conheceu a solidão e o desânimo, mas continuou a amar, mesmo sofrendo com isso.

Ele nos amou tanto, sofreu tanto por seu próprio amor que se fez para nós o Pão da Vida, e se reduziu a tal ponto que pôde ser levado por todos e por qualquer pessoa, até mesmo por uma criança. .

Quando recebemos este Pão da Vida, temos Cristo em nós: também nós possuímos o Filho de Deus, também nós somos filhos de Deus: nós em Cristo e Cristo nós (L, 45).

SEXTA-FEIRA

As pessoas querem ver Cristo

Ajudamos os pobres, os abandonados, os oprimidos?

As pessoas querem ver Cristo nos outros. Portanto, devemos amar a Cristo com amor indiviso, até ao ponto da dor. Deve ser uma entrega completa, uma convicção radical de que nada pode nos separar do amor de Cristo. Pertencemos a Cristo (L, 47).

SÁBADO

Não tenha medo de demonstrar amor

Há tanto amor em cada um de nós, mas temos vergonha de demonstrá-lo e o guardamos trancado dentro de nós. Devemos aprender a amar, amar até a dor: então teremos aprendido a aceitar o amor.

Devemos ser canais de paz.

Devemos amar até sentir dor.

Devemos ser Cristo.

Não devemos ter medo de demonstrar o nosso amor (L, 47).

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