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A FAMÍLIA
Então os pastores foram sem demora e encontraram Maria, José e o bebê deitado na manjedoura. »
(Lucas 2.16)
PRIMEIRO DOMINGO DEPOIS DO NATAL
Não há mais tempo para se alegrar
Parece-me que o mundo hoje está virado de cabeça para baixo e que sofre muito porque há tão pouco amor no lar e na vida familiar. Já não temos tempo para os nossos filhos, já não temos tempo uns para os outros, já não encontramos tempo para a companhia alegre dos outros. Se pudéssemos reproduzir em nossas vidas a vida que Jesus, Maria e José viveram em Nazaré, se pudéssemos transformar nossas casas na casa de Nazaré, creio que a paz e a alegria reinariam em todo o mundo (GG, 11).
SEGUNDA-FEIRA
As mães, coração da casa
As mães são o coração do lar: são elas que constroem a vida familiar desejando, amando e cuidando dos filhos...
Há pouco tempo, em L., uma jovem de 21 anos, que havia sido repreendida naquela manhã, tentou o suicídio à tarde, engolindo querosene. Levada ao hospital, disse ao padre: «Minha mãe me expulsou de casa e eu não sabia para onde ir; então pensei que a melhor coisa que eu poderia fazer seria me matar.
Grande parte do sofrimento dos jovens é causado pela família e especialmente pelas mães. São as mães que fazem do lar um centro de amor. A sua tarefa às vezes é difícil, mas têm o exemplo da Santíssima Virgem que os ensina a serem bons para com as crianças.
Também nós, Missionárias da Caridade, devemos ser mães e transformar todas as nossas comunidades em lares felizes (LC, 24).
TERÇA-FEIRA
Casa é onde a mãe está
Casa é onde a mãe está. Um dia peguei num menino, levei-o à nossa «Casa del Bambino», dei-lhe um bom banho, lavei-lhe a roupa, tudo enfim, mas no dia seguinte o menino fugiu.
Ele foi encontrado, mas escapou novamente.
Naquele momento eu disse às Irmãs: «Uma de vocês segue aquele menino para ver aonde ele vai quando foge». Pontual, o menino escapou pela terceira vez. Debaixo de uma árvore estava sua mãe. Ele havia juntado duas pedras, colocado uma panela de terracota em cima delas e estava cozinhando algo que havia recolhido na lixeira.
A freira perguntou ao menino: «Por que você está fugindo de casa?».
E o menino: «Mas esta é a minha casa, porque é aqui que está a minha mãe».
Ali estava a mãe, ali estava a casa dela. O fato de a comida ter sido recolhida no lixão estava bom para ele, porque foi sua mãe quem preparou para ele. Era a mãe abraçando o filho, e o filho estava com a mãe. O mesmo acontece entre esposa e marido (LS, 72-73).
QUARTA-FEIRA
Entenda o amor
Você e eu somos mulheres e, portanto, temos dentro de nós esta tremenda capacidade: compreender o amor. Observo isto com muita alegria entre o nosso povo, com as nossas pobres mulheres, que dia após dia, todos os dias, encontram o sofrimento, aceitam o sofrimento em benefício dos seus filhos. Vi pais, mães, seguirem em frente apesar de lhes faltar tantas coisas, tantas mesmo, e até se verem reduzidos à mendicância, para que os seus filhos tivessem o que precisavam.
Vi uma mãe segurando o filho deficiente: porque aquele filho era filho dela. Ela tinha um amor compreensivo por seu filho. Lembro-me de uma mulher com doze filhos, o primeiro dos quais era uma criança gravemente incapacitada e terrivelmente deficiente. Não consigo descrever como era aquela menininha, mental e fisicamente. Quando propus à mulher acolher aquela menina na nossa casa onde temos tantas outras crianças nessas condições, ela começou a chorar e disse-me: «Mãe, nem me diga, não me diga. Esta menina é o maior presente que Deus deu a mim e à minha família. Nossa vida ficaria vazia se você a tirasse de nós..."
Somos hoje capazes de tal amor? Chegamos a reconhecer que na minha família meu filho, meu marido, minha esposa, meu pai, minha mãe, minha irmã, meu irmão precisam desse amor que entende, desse aperto de mão? (MTC, 222-223).
QUINTA-FEIRA
Aquela criança por nascer
Hoje vemos que no mundo o nascituro se tornou um símbolo de morte, uma marca de extermínio, de destruição, de matança. E pensar que Deus diz: “ Mesmo que uma mãe pudesse esquecer - mas é impossível que ela esqueça - se uma mãe pudesse esquecer o seu filho..., eu nunca te esquecerei”.
No entanto, hoje há mães que se esquecem dos filhos. Eles não apenas esquecem, mas também destroem. E por que motivo? A mãe tem medo daquele filho, daquele nascituro..., a mais bela criação do amor de Deus..., dom de Deus. Então hoje começamos agradecendo a Deus porque nossos pais nos amaram. Graças a Deus e hoje oramos para que toda mãe queira seu filho. Que nenhuma mãe recorra a qualquer meio para destruí-lo. Que nenhuma mãe sinta que não sente falta do filho que ainda não nasceu. Que nenhuma mãe tenha medo de não poder alimentar outro filho, de não poder educar outro filho, de não poder cuidar de outro filho (RL, 3, 5).
SEXTA-FEIRA (1º DE JANEIRO)
Solenidade de Maria, Mãe de Deus
Maria é a mãe de Deus, mãe de Jesus e nossa mãe, mãe da Igreja. Ela é a mãe do mundo inteiro, porque quando o anjo lhe anunciou a notícia (a “Boa Nova”) de que ela se tornaria mãe de Cristo, naquele exato momento, ao aceitar tornar-se serva do Senhor, ela também aceitou para se tornar nossa mãe, mãe de toda a humanidade. A esperança da humanidade reside na maternidade de Maria. Maria nos deu Jesus... (GG, 47-48).
SÁBADO
Cristo, chefe da família
Cristo é o chefe desta família, o ouvinte secreto de cada conversa, o convidado invisível de cada refeição (Pensamento Inédito).
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