- A+
- A-
QUEM É O POBRE
"Bem-aventurados vós, pobres, porque vosso é o reino de Deus."
(Lucas 6.20)
QUARTO DOMINGO DEPOIS DA EPIFANIA
Os pobres são ótimos!
Os pobres são ótimos! Devemos amá-los, mas não com espírito de piedade. Devemos amá-los porque vemos Jesus sob o disfarce angustiante da sua pobreza. Eles são irmãos e irmãs para nós. Eles são o nosso povo. Aqueles leprosos, aqueles moribundos, aqueles que morreram de fome, aqueles mal vestidos: aqui está Jesus! (MLP, 92).
SEGUNDA-FEIRA
Aqueles que a sociedade rejeita
Os pobres que reunimos dia após dia são aqueles indivíduos que a sociedade rejeita e abandona. Tentamos devolver a dignidade humana a estas pessoas. Como filhos de Deus, eles têm todo o direito de fazê-lo (MTC, 212).
TERÇA-FEIRA
Como estamos em dívida com os pobres!
Devemos reconhecer a dignidade dos pobres, devemos respeitá-los, estimá-los; devemos amá-los, servi-los... Temos uma dívida de gratidão para com os pobres. Os pobres têm a sua grandeza, têm todo o direito de serem amados.
Dei por mim a reflectir que eles são os únicos a quem devemos a mais profunda gratidão. Eles nos ensinam através da sua fé, da sua resignação, da sua paciência no sofrimento. Eles nos permitem ajudá-los. E ao fazê-lo servimos Jesus (MTC, 220).
Só no céu poderemos ver quanto devemos aos pobres por nos ajudarem a amar melhor a Deus precisamente por causa deles (MLP, 97).
QUARTA-FEIRA
Conhecemos os pobres?
Movemo-nos entre pessoas que são conhecidas apenas pelo número da rua da sua casa. Será que realmente percebemos que essas pessoas têm uma existência real? Às vezes os encontramos numa encruzilhada; outras vezes, ele pode ser um homem cego que ficaria feliz se nos voluntariássemos para ler o jornal para ele.
Também pode ser uma pessoa rica que não tem mais ninguém para visitar.
O rico tem uma quantidade enorme de coisas, mas é sufocado por elas, e lhe falta o contato humano, que é uma das coisas que a pessoa mais sente falta (AP, 108).
QUINTA-FEIRA
A extraordinária personalidade do pobre
Os pobres, os leprosos, os indigentes, os abandonados e até os alcoólatras que servimos: todos são ótimos. Muitos deles têm personalidades extraordinárias. Deveríamos compartilhar esta experiência – que vem de servi-los – com aqueles que não têm ou nunca tiveram uma oportunidade tão maravilhosa. É um dos maiores consolos que o nosso trabalho nos dá (AP, 106).
SEXTA-FEIRA
Olhando em direção à porta
Onde estão os idosos hoje? Eles são acomodados em abrigos. Porque ninguém os quer, são um fardo preocupante.
Lembro-me de ter visitado um maravilhoso asilo de idosos há algum tempo. Eram cerca de quarenta e não lhes faltava nada. Mas todos, sem distinção, estavam atentos à porta de entrada. Nenhum sorriso no rosto.
Perguntei à freira responsável: «Irmã, por que elas nunca sorriem? E porque é que estão sempre a olhar para a porta?».
E a freira, muito simplesmente, deu-me esta resposta, que era a verdade: “É sempre a mesma coisa, todos os dias: estão sempre à espera que alguém venha vê-las”. Também isto é uma grande pobreza (LS, 72).
Não é preciso ir às favelas para encontrar falta de amor e pobreza: há alguém que sofre em cada família e em cada bloco de apartamentos (SMT, 53 anos).
SÁBADO
Os pobres são a esperança do mundo
Os pobres são um presente de Deus: são o nosso amor. Cristo não nos perguntará quanto fizemos, mas quanto amor colocamos naquilo que fizemos. Muitas pessoas são espiritualmente pobres. A pobreza espiritual encontrada na Europa e na América é um fardo pesado para carregar.
Nestes lugares é difícil transmitir o sentido do amor de Deus...
Os pobres são “esperança”. Com a sua coragem representam verdadeiramente a esperança do mundo. Ao nos levarem a fazer todo o possível para ajudá-los, eles nos ensinaram uma maneira diferente de amar a Deus (LC, 23).
Receba a Liturgia Diária no seu WhatsApp
Deixe um Comentário
Comentários
Nenhum comentário ainda.