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O CORPO DE CRISTO
“Enquanto comiam, ele pegou o pão e, tendo pronunciado a bênção, partiu-o e deu-lhes, dizendo: 'Tomai, este é o meu corpo'”.
(Mc 14,22)
SEGUNDO DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES (FESTIVAL DE CORPUS DOMINI)
Jesus, o Pão Vivo, amor que compreende
O sentido da Eucaristia reside num amor que compreende. Cristo compreendeu: compreendeu que temos uma fome terrível de Deus, compreendeu que fomos criados por Deus para sermos amados, e por isso fez-se Pão Vivo e disse: «Se não comerdes a minha Carne e se não beberdes meu Sangue, não podes viver, não podes amar, não podes servir”. Devemos comer este pão e a bondade do amor de Cristo para partilhar com ele este seu amor compreensivo.
Ele também quer nos dar a oportunidade de traduzir em vida o nosso amor por Ele: transforma-se em alguém que tem fome, fome não só de pão, mas de amor. Ele fica nu, alguém que precisa não só de uma peça de roupa, mas daquele amor que ele entende, de uma dignidade, de uma dignidade humana. Torna-se um sem-abrigo, alguém que precisa não só de quatro paredes, mas daquele amor profundo e sincero pelos outros: isto é a Eucaristia. Isto é quem Jesus é, o Pão Vivo que ele veio compartilhar com você e comigo (MTC, 163-164).
SEGUNDA-FEIRA
A Eucaristia, nossa glória e nossa alegria
A Santa Missa é a oração de cada dia, na qual nos oferecemos juntamente com Cristo para sermos partidos e doados aos mais pobres entre os pobres.
A Eucaristia é a nossa glória e a nossa alegria, o mistério da nossa união com Cristo (Pensamento inédito).
TERÇA-FEIRA
«Mãe: toquei o Corpo de Cristo»
Uma menina veio de fora da Índia para se juntar às Missionárias da Caridade. Temos uma regra de que todo recém-chegado deve ir ao Lar dos Moribundos no dia seguinte. Então eu disse a esta menina: «Durante a Missa você viu quanto amor e carinho o padre tocou Jesus na hóstia. Façam o mesmo quando forem ao Lar dos Moribundos, porque é o mesmo Jesus que vocês encontrarão nos corpos dilacerados dos nossos pobres”.
Ela foi, e depois de três horas a recém-chegada voltou e me disse com um sorriso (um sorriso como eu nunca tinha visto antes): “Mãe, toquei o corpo de Cristo durante três horas”.
Eu respondi: «Como!? O que é que você fez?".
Ela respondeu: “Tínhamos acabado de chegar quando trouxeram um homem que havia caído num bueiro de esgoto e já estava lá há algum tempo. Ele estava coberto de feridas, sujeira e vermes. Limpei-o e compreendi que estava tocando o corpo de Cristo” (GG, 56-57).
QUARTA-FEIRA
Devemos possuir Jesus, para poder dá-lo aos outros
A Igreja... confiou-nos o grande apostolado de levar Cristo ao coração do nosso povo. Devemos dar Jesus, mas se não o temos, não podemos dá-lo. Para isso precisamos da Eucaristia. É verdade: a nossa vida é difícil. E assim deve ser. Não se trata apenas de pobreza material, mas da pobreza de estar rodeado de pessoas que sofrem, de morte. Só a Eucaristia, só Jesus pode nos dar a alegria de realizar o nosso trabalho com um sorriso no rosto (SV, 263).
QUINTA-FEIRA
A comida que nos sustenta
A Missa é o alimento espiritual que me sustenta, sem o qual não poderia continuar a minha vida nem por um dia, nem por uma hora; na Missa temos Jesus sob a aparência de pão, enquanto nas choupanas vemos Cristo e o tocamos nos corpos martirizados, nas crianças abandonadas (GG, 76).
SEXTA-FEIRA
Quando nos reunimos...
Quando nos reunimos pela manhã, temos em nossas mãos um Deus todo santo; então estaremos mais dispostos a abster-nos de qualquer coisa que possa manchar a nossa pureza. Devemos, portanto, ter grande respeito por nós mesmos e pelos outros, tratando a todos com claros sinais de cortesia, mas abstendo-nos de qualquer sentimentalismo ou afeto errado. Quando lidamos com os doentes e necessitados, tocamos o corpo sofredor de Cristo e esse toque nos torna heróicos. Isto nos fará superar toda repugnância (LC, 109).
SÁBADO
Tão pequeno, tão frágil, tão indefeso
O mundo tem fome de Deus, e quando Jesus veio a este mundo ele queria saciar essa fome. Fez-se Pão da Vida: tão pequeno, tão frágil, tão indefeso; e como se não bastasse, fez-se faminto, nu, desabrigado, para que pudéssemos saciar a sua sede de amor: sede do nosso amor, amor humano: não algo extraordinário, mas simplesmente o nosso amor humano (LS, 35) .
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