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AMOR MÚTUO
“Dou-vos um novo mandamento: amem-se uns aos outros: assim como eu os amei, vocês também se amam . »
(João 13.34)
SEXTO DOMINGO DE PÁSCOA
Amor: tão normal quanto viver e respirar
«Amai-vos uns aos outros como eu vos amei»: estas palavras devem ser para nós não só uma luz, mas também uma chama que queima o egoísmo que impede o crescimento na santidade. Jesus nos amou até o fim, até o limite extremo, a cruz. O amor deve brotar de dentro – da nossa união com Cristo – uma fonte do nosso amor a Deus. O amor deve ser para nós tão normal como viver e respirar, dia após dia, até morrermos (LS , 37).
SEGUNDA-FEIRA
Onde compartilhamos a alegria de amar?
Deus nos dá grande força e grande alegria para amar aqueles que ele escolheu. Sabemos como usá-lo? E onde o usamos em primeiro lugar? Jesus disse para amarmos uns aos outros. Ele não disse que amava o mundo, mas “amem-se uns aos outros”: aqui mesmo, meu irmão, meu vizinho, meu marido, minha esposa, meu filho, meus idosos (LS, 38 anos).
TERÇA-FEIRA
Você é mentiroso
Como podemos amar a Deus? Onde Deus está localizado? Sabemos, acreditamos que Deus está em todo lugar. E para que nos seja mais fácil compreender esta presença, compreender este amor, relemos o que diz São João na Escritura: como podes, como podes dizer que amas a Deus que não vês, se não és capaz de amando o próximo que você vê? E usa uma expressão muito forte: «Você é um mentiroso». É um termo forte, uma daquelas palavras que assustam quando encontradas no Evangelho. No entanto, é uma palavra tremendamente verdadeira. E onde começa o amor? Começa na nossa casa (Discurso 4).
QUARTA-FEIRA
"Minha mãe não me quer"
Nossas Irmãs trabalham em todo o mundo e pude ver todo tipo de sofrimento, todo tipo de miséria, tribulação. De onde vem toda essa dor? Da falta de amor e da falta de oração. Já não estamos juntos como família, já não rezamos juntos, já não nos reunimos, já não estamos mais juntos. O amor começa em nossa casa; lá também podemos encontrar os pobres.
Temos uma casa em Londres onde nossas Irmãs trabalham à noite.
Uma noite, quando saíam para reunir as pessoas nas ruas, viram um jovem caído na calçada e lhe disseram: “Você não deveria estar aqui: deveria estar com seus pais”. E o menino respondeu: “Em casa minha mãe não me quer porque tenho cabelo comprido: toda vez que volto ela me expulsa”. Quando o viram novamente, pouco depois, ele havia se injetado com uma overdose e tiveram que levá-lo ao hospital.
Não pude deixar de pensar que a mãe dele estava muito “ocupada”, e pensei também na fome do nosso povo na Índia: e eis que um filho tinha fome da sua mãe, tinha fome do seu amor, tinha fome da sua atenção, e ela ele recusou.
É fácil amar quem está longe, nem sempre é fácil amar quem está perto de nós. É mais fácil dar uma tigela de arroz para aliviar a fome do que aliviar a solidão e o sofrimento de quem não se sente amado em nossa casa. Traga o amor para dentro de sua casa, pois é aqui que deve começar o nosso amor mútuo (LS, 38-39).
QUINTA-FEIRA (FESTIVAL DA ASCENSÃO)
Jesus torna o amor “mais fácil”.
"Ao abençoá-los, ele se retirou deles e foi levado ao céu."
(Lucas 24.51)
Para nos tornar mais fácil amar realmente a Deus, sermos autenticamente santos, Jesus repetiu repetidamente a mesma coisa: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. Quando contemplamos a cruz descobrimos o quanto Ele nos amou. Quando olhamos para o tabernáculo descobrimos o quanto ele continua a nos amar até agora. E para tornar o amor mais fácil para nós – repito – ele diz: «Tudo o que você fizer ao menor dos meus irmãos, você o fará comigo». "Eu estava com fome; Eu estava nu; Fiquei sem abrigo...» (Discurso 4).
SEXTA-FEIRA
"Amor" pode ser medido
O amor pode ser medido por razões egoístas: eu te amo, mas ao mesmo tempo tento obter de você o máximo que posso, mesmo coisas às quais não tenho direito. Neste ponto não existe mais amor verdadeiro. O amor verdadeiro dói, deve sempre doer. Deve ser difícil amar os outros, deve ser doloroso deixá-los; podemos até ser obrigados a morrer por eles. Quando dois se casam, têm que deixar tudo de lado para se dedicarem exclusivamente a amar um ao outro. A mãe que dá à luz o filho sofre muito. A mesma coisa ocorre na vida religiosa. Para pertencermos completamente a Deus devemos deixar todo o resto de lado. Só então será possível amar verdadeiramente. A palavra “amor” é tão mal compreendida e usada em demasia! (HP, 139-140).
SÁBADO
Quando iremos nos amar?
Amaremos uns aos outros quando pudermos ouvir a voz de Deus em nossos corações (pensamento não editado).
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