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O ABANDONO
“Leve seu filho, seu único filho, Isaac...”
(Gn 22.2)
TERCEIRO DOMINGO DA QUARESMA
Jesus pede abandono
A única coisa que Jesus espera de mim é que eu me apoie nele, que deposite toda a minha confiança só nele; que eu me rendo a ele incondicionalmente. Ao trabalhar para melhorar, preciso abrir mão do que podem ser meus desejos pessoais. Mesmo quando me sinto como um navio sem bússola, tenho que me confiar totalmente a ele. Não devo absolutamente tentar controlar a obra de Deus, nem devo desejar ter uma consciência precisa do meu progresso no caminho da santidade. Sim, peço-lhe que me faça santo, mas devo deixar que ele escolha o tipo particular de santidade para mim e, mais ainda, que escolha os meios que devem me levar a essa santidade (LC, 103-104) .
SEGUNDA-FEIRA
Se Deus não nos deve nada...
Entrega total significa entregar-nos totalmente a Deus, porque Deus se entregou totalmente a nós. Se Deus não nos deve nada, e se não está disposto a revelar-nos nada além de si mesmo, teremos nós a coragem de responder-lhe com a doação parcial de apenas uma parte de nós mesmos? Eu desisto de todo o meu ser e, ao fazê-lo, forço-o a viver para mim. Para possuir Deus, portanto, devemos permitir que ele tome posse de nossa alma (LC, 102).
TERÇA-FEIRA
Submissão como felicidade
Jesus quer reviver hoje em você a sua total submissão ao Pai. Permita-lhe esta experiência. Não importa como você se sente, desde que ele se sinta confortável com você... Para quem ama, a submissão é mais que um dever: é uma felicidade (Pensamento Não Editado).
QUARTA-FEIRA
Minha vontade continua sendo minha
Deus criou todas as coisas. Todas as borboletas, todos os animais – ele criou toda a natureza para nós. Ele não lhes deu a faculdade de livre escolha: eles são dotados apenas de um instinto. Os animais podem ser muito amáveis e podem até amar de uma forma linda, mas isso só vem do instinto. Os seres humanos, por outro lado, podem escolher. E essa é a única coisa que Deus não faz por nós. Poder escolher, a escolha do poder. Quero chegar ao céu e, com a graça de Deus, decido ir para lá. Se eu decidir cometer pecado e ir para o inferno, a escolha é minha. Deus não pode me forçar em outra direção. Por esta razão, quando entramos na religião, abrimos mão deste livre direito de escolha. É por isso que o sacrifício é tão grande: o voto de obediência é muito difícil de cumprir. Na verdade, com esse voto você abre mão da única coisa que é realmente sua: o seu livre direito de escolha. Todas as outras coisas, minha saúde, meu corpo, meus olhos, meu ser total, são dele, e ele pode tomá-las. Posso cair, posso estragar tudo, mas meu livre arbítrio permanece intacto. Só eu posso escolher dar, e isso é lindo (HP, 143).
QUINTA-FEIRA
O espírito das Missionárias da Caridade
Deixemos que nossas vidas expressem o espírito dos Missionários da Caridade: entrega total a Deus na confiança mútua e no amor por todos. Se nos identificarmos verdadeiramente com este espírito, tornamo-nos verdadeiramente colaboradores de Cristo, isto é, mensageiros do seu amor. Este espírito deve brotar do vosso coração e difundir-se nas vossas famílias, nos vossos vizinhos, nas vossas cidades e aldeias: no mundo inteiro (SMT, 19).
SEXTA-FEIRA
Infalível quando você obedece
...O bom Deus nos confiou este trabalho. Ele quer que você faça o trabalho dele do jeito dele. O fracasso ou o sucesso não significam nada para ele, desde que você faça o trabalho dele de acordo com seus desígnios e vontade. Você é infalível quando obedece. O diabo faz tudo o que pode para arruinar a obra de Deus, mas, como não pode intervir diretamente sobre ele, obriga-nos a fazer a obra de Deus à nossa maneira: é assim que ele consegue a sua vitória e somos derrotados (LC, 68).
SÁBADO
Deixe Deus te usar sem te consultar
Deixe Deus usar você sem consultá-lo.
Deixe Deus levá-lo... Deixe-se dominar por Ele e depois deixe-o dispor de você completamente (SV, 328).
Não somos grandes nem pequenos: somos o que somos diante de Deus, e se nos abandonarmos totalmente, Deus pode usar-nos mesmo sem pedir a nossa opinião. Estamos certamente satisfeitos por sermos consultados, mas se permitirmos que nos utilizem sem nos consultar, isso resultará em muito bem. Temos que aceitar o vazio, aceitar ser dilacerados, aceitar o sucesso e o fracasso (IN, 86).
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