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Meditazioni per ogni giorno dell'anno liturgico

O MORIBUNDO

"Preciosa é a morte dos seus fiéis aos olhos do Senhor."

(Sal. 15.15)

«Bem-aventurados desde agora os mortos que morrem no Senhor. »

(Apocalipse 14,13)

DÉCIMO TERCEIRO DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES (OU FESTA DE TODOS OS SANTOS )

Deles é a vida eterna

...Hoje, 1º de novembro..., para os cristãos é a festa de Todos os Santos, de todos aqueles que morreram no amor de Deus, de todos aqueles cujas almas desfrutam do êxtase do céu. Acredito que todos aqueles que tiveram uma morte tão bela em nossa "Kalighat Nirmal Hriday" (Casa dos Moribundos), oferecendo voluntariamente suas vidas a Deus, estão agora desfrutando da felicidade da visão de Deus. Todos nós nos lembramos deles hoje, o primeiro dia de Novembro (CTM, 145-146).

SEGUNDA-FEIRA

Morrer é voltar para casa, para Deus

Morrer é ir para casa; no entanto, as pessoas têm medo do que pode acontecer e por isso não querem morrer. Se você não vê nenhum mistério na morte, então não tem medo de morrer. Mas há também a dúvida de consciência: «Talvez pudesse ter feito melhor».

Quase sempre, morre-se como se viveu. A morte nada mais é do que continuação da vida, conclusão da vida. É o corpo humano que se rende. Mas o coração e a alma vivem para sempre. Eles não morrem. Toda religião acredita na eternidade, em outra vida. Esta vida não tem fim definitivo: quem acredita que a vida acaba para sempre teme a morte. Se fosse bem explicado a essas pessoas que a morte nada mais é do que retornar à casa de Deus, não haveria mais o medo da morte (HP, 140).

TERÇA-FEIRA

Os pobres vão embora mais felizes

Temos a morte diante de nossos olhos todos os dias.

É lindo ver estas pessoas morrerem com tanta dignidade, radiantes de felicidade pela ideia de regressar ao lugar de onde vieram, pela ideia de regressar ao Único por quem se sentem amadas.

Por outro lado, aqueles que possuem muitas coisas, que possuem muitas posses e riquezas, são obcecados por elas. Para essas pessoas, o mais importante são os bens: fica claro então que para elas é difícil deixar tudo para trás. Isto, porém, é muito mais fácil para os pobres, que são livres, e esta liberdade permite-lhes ir embora felizes (AP, 109).

QUARTA-FEIRA

Algo bonito

Tenho certeza de que as pessoas que morreram conosco estão agora no céu. Eles são realmente santos. Eles estão na presença de Deus, talvez não fossem desejados nesta terra, mas eram filhos muito amados de Deus.

Gostaria que você rezasse a Deus agradecendo por todas as coisas lindas que nossas Irmãs fizeram no «Casa dos Moribundos».

A morte é algo lindo: é uma volta para casa.

Obviamente, nos sentimos privados dessa pessoa. Mas o que é lindo, muito lindo, é que a pessoa voltou para a casa de Deus (MLP, 89).

QUINTA-FEIRA

Cuidar dos moribundos

As nossas casas de moribundos são para nós um tesouro pelas oportunidades que nos oferecem de entrar em contacto com as almas.

A morte – esta realidade que é sagrada para todos os homens – é a etapa final do desenvolvimento completo que devemos alcançar nesta terra. Depois de uma vida bem vivida, desejamos uma bela morte para nós e para todos os homens, para assim entrarmos na vida eterna, como pleno desenvolvimento em Deus.

Procuramos ser extremamente gentis e corteses nos apertos de mão e na maneira como sorrimos, para tornar a misericórdia de Deus completamente real e tangível e assim induzir as pessoas no leito de morte a voltarem-se para Deus com confiança infantil (MTC, 149).

Damos especial atenção aos moribundos. Estou convencido de que apenas um momento é suficiente para redimir toda uma vida miserável, uma existência que pode parecer inútil na superfície. Todas as almas são preciosas aos olhos de Jesus, que pagou por todas elas com o seu Sangue (MTC, 221).

SEXTA-FEIRA

Por que não eu?

Por que essas pessoas e não eu? Por que essa pessoa foi retirada de um esgoto aqui e não eu? É aí que reside o mistério. Um mistério para o qual ninguém tem explicação. Mas a resposta não cabe a nós dar: só Deus é o árbitro da vida e da morte.

Uma pessoa com saúde perfeita pode estar mais próxima da morte do que outra que está morrendo. Essa pessoa pode estar espiritualmente morta, mas ela simplesmente não demonstra isso. Quem somos nós para querer decidir? (HP, 142).

SÁBADO

Não há casebres no céu

Lembro-me que no início do meu trabalho tive um dia uma febre muito alta e no delírio causado por aquela febre me vi diante de São Pedro.

E São Pedro me disse: «Volta! Não há casebres no céu!"

E eu fiquei chateado com ele e respondi: «Muito bem! Então encherei o céu de pessoas tiradas de casebres, e assim vocês também terão casebres no céu!».

Uma pessoa morreu? Ela está de volta em casa, ela está de volta para Deus.

É para lá que temos que ir! (MLP, 93).

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