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Meditazioni per ogni giorno dell'anno liturgico

CRISTO SE APRESENTA NOS POBRES

“Ele estava no mundo, e o mundo foi feito por meio dele, e ainda assim o mundo não o conheceu. Ele veio para o meio do seu próprio povo, mas os seus não o acolheram."

(João 1, 10-11)

«...Tive fome e destes-me de comer, tive sede e destes-me de beber; Eu era estrangeiro e me acolhestes, estava nu e me vestistes, adoeci e me visitastes, preso e vieste me visitar.

(Mt 25,35-36)

SEGUNDO DOMINGO DEPOIS DO NATAL

Você não percebe ele?

Ainda hoje como então, quando Jesus vem entre os seus, os seus não o reconhecem! Ele vem no corpo desfigurado dos nossos pobres, mas também vem nos ricos sufocados pelas suas riquezas. Surge na solidão do seu coração, quando não têm ninguém que os ame. Jesus vem, a ti e a mim, e muitas vezes, muitas vezes não o notamos (LS, 10).

SEGUNDA-FEIRA

Sofrimento de Jesus

Depois de anos e anos de trabalho entre os moribundos, os doentes, os deficientes, os deficientes físicos e mentais, homens, mulheres e crianças, cheguei a esta conclusão: quando tentei partilhar com as pessoas o sofrimento, cheguei compreender o que Jesus sentiu quando, vindo para o meio dos seus, compreendeu que não era querido.

Hoje Cristo encontra-se nos indesejados, nos desempregados, nos negligenciados, nos famintos, nos malvestidos e nos sem-abrigo. Eles parecem inúteis para o Estado e a sociedade e, portanto, ninguém tem um pingo de tempo para eles. Cabe a nós, cristãos, você e eu, encontrá-los e ajudá-los. Eles estão lá para descobrirmos. Seremos dignos do amor de Cristo se o nosso amor for autêntico (LS, 10).

Terça-feira

Cristo tem fome de amor

Quando Cristo disse: «Tive fome e destes-me de comer», não se referia apenas à fome de pão ou de comida: referia-se também à fome de ser amado. Jesus também experimentou a solidão. Ele veio entre os seus e os seus não o receberam, e isso o machucou e continua a doer ainda. A mesma fome, a mesma solidão: não ter ninguém para ser acolhido, amado e desejado. Cada ser humano nestas condições assemelha-se a Cristo na sua solidão; e é a condição mais difícil em que se pode encontrar, uma verdadeira fome (GG, 30-31).

QUARTA-FEIRA

«O cristão é quem dá»

Há algum tempo, perguntaram a um distinto cavalheiro hindu: “O que é um cristão?”

A sua resposta foi extremamente simples e também muito estranha: «O cristão é quem dá».

Devemos reconhecer que o que existe desde o início é precisamente a doação: Deus que ama tanto o mundo que dar-lhe o seu Filho é o primeiro grande dom. De rico ele se tornou pobre, para você e para mim. Ele se entregou totalmente.

Mas isso não lhe bastava, ele ainda queria dar outra coisa: e deu-nos a possibilidade de lhe dar alguma coisa. Então ele ficou com fome, ficou nu, para a gente dar alguma coisa para ele (LS, 53 anos).

QUINTA-FEIRA

As necessidades dos pobres

Hoje os pobres têm fome de pão e de arroz... e fome de amor e da palavra viva de Deus.

Os pobres têm sede: de água e de paz, de verdade e de justiça.

Os pobres estão sem teto: precisam de um abrigo feito de tijolos e de um coração alegre que compreenda, proteja e ame.

Os pobres estão nus: precisam de roupas, de dignidade humana e de compaixão por quem comete erros.

Os pobres estão doentes: precisam de cuidados médicos e de um toque de bondade e do calor de um sorriso (LS, 14 anos).

SEXTA-FEIRA

Jesus em cada homem

Nosso trabalho nos chama a ver Jesus em cada homem. Ele nos disse que é ele quem está com fome. É ele quem está nu. Ele é quem tem sede. Ele é quem sofre. Estes são os nossos tesouros... São Jesus, cada um deles é Jesus escondido na sua angústia (SV, 50).

Faminto de amor, é Jesus quem olha para as tuas mãos; sedento de ternura, é Jesus quem te pede esmola; nu, despojado de lealdade, é Jesus quem espera em ti; doente ou preso por solidariedade, é ele quem te deseja; sem teto, ele busca refúgio em seu coração. Ele pergunta sobre você. Você será um com ele? (Pensamento não publicado).

SÁBADO

Servir a Cristo nos pobres

Aqueles "que não têm voz", os indesejados, os não amados, os alcoólatras, os pobres moribundos, os abandonados e abandonados, os marginalizados e os intocáveis, os leprosos: todos estes que nada fazem senão criar problemas para a sociedade, que perderam tudo fé e esperança na vida, que se esqueceram de sorrir, que não sabem mais o que é o calor de um aperto de mão de amor e amizade, todos buscam em nós o conforto. Se lhes virarmos as costas, voltaremos as costas a Cristo, e no momento da morte seremos questionados se reconhecemos Cristo neles, o que fizemos por eles, e seremos julgados por isso. E haverá apenas duas frases: “Venha” ou “Vá embora”.

Por isso, apelo a cada um de vocês, pobres e ricos, jovens e idosos, para que estendam as mãos para servir Cristo nos seus pobres e o seu coração para amá-lo neles. Podem estar longe ou perto, pobres material ou espiritualmente, famintos de amor e amizade, desconhecedores das riquezas do amor de Deus por eles, sem teto em busca de um refúgio construído pelo amor em seu coração, e como o amor começa em casa, pode ser que Cristo esteja com fome, nu, doente ou sem abrigo no seu próprio coração, na sua família, no seu bairro, no país onde vive, no mundo (LS, 14-15).

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