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'Faço-me leproso com os leprosos'
Damien não estava em Molokai simplesmente para facilitar a vida dos leprosos. Ele estava antes de mais nada preocupado com a vida eterna deles. Damien se identificou com os leprosos desde o início. Muito cedo em seu tempo lá, ele escreveu: 'Quanto a mim, faço-me leproso com os leprosos para ganhar tudo para Jesus Cristo. É por isso que na pregação eu digo 'nós leprosos' e não 'meus irmãos' como na Europa'. Ele fez muitos convertidos, mas não administrou o batismo levianamente e, portanto, treinou equipes de catequistas entre os leprosos para dar instrução. Ele também formou duas associações, uma de homens e outra de mulheres, cujo objetivo era levar conforto e ajuda aos necessitados. Ele próprio passava longas horas no confessionário. A lepra muitas vezes ataca as cordas vocais, reduzindo a voz a um sussurro rouco e Damien teve que se inclinar muito perto do penitente para ouvir o que estava sendo dito, muito perto do hálito do leproso com seu cheiro terrível. Pior que isso, alguns sofriam de acessos de tosse que borrifavam sangue em Damien. Isso era uma ocorrência tão comum que ele costumava levar uma toalha e uma tigela com água para o confessionário. Em ambas as igrejas foi introduzida a adoração perpétua. Os leprosos eram muito fiéis a isso. Se eles estivessem muito doentes para ir à igreja, eles ficariam em vigília em suas casas. Eles descobriram que em seu sofrimento havia uma dignidade. Em seu sofrimento, eles encontraram Cristo e foram capacitados a oferecer esse sofrimento pela salvação de outros.
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