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    • Juventude: crises, cruzes e luzes – José Fernandes de Oliveira
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O fenômeno juventude

Há quem diga que ela é bonita, mas não volta. Há quem insista que é possível conservá-la por toda a vida. E há quem lembre que é fenômeno que passa. Depois, quer queiramos quer não, vêm a idade adulta e a velhice. De qualquer forma, o fenômeno juventude vem desafiando a humanidade desde que o mundo é mundo.

O que realmente significa ser jovem? Estar entre os 15 e os 25 anos? Conservar certos valores por toda a vida? Ter um corpo em desenvolvimento e uma cabeça cheia de projetos e sonhos?

Filósofos, poetas, teólogos, sociólogos e psicólogos falam e falam sem realmente chegar a um acordo. Afinal, o ser humano é jovem por quanto tempo? Quando começa a idade adulta e quando se deixa de ser jovem? Em que ajuda prolongar com frases bonitas uma juventude que não mais existe no corpo? É possível ser velho no corpo e jovem em espírito? Não é desequilíbrio?

Estava certo o General MacArthur ao dizer que a juventude é um estado de espírito e que não depende da idade? Foi filosofia ou frase de efeito? Na busca dessa verdade, a humanidade se perde e se reencontra. Talvez a juventude seja mesmo apenas um momento. Das idades da vida será, talvez, a mais breve e a mais efêmera.

De acordo com a cultura de cada povo, somos crianças e adolescentes até determinada idade. Entre os antigos romanos um filho era considerado adolescente e dependente, às vezes, até os 28 anos. Há, hoje, em famílias abastadas, filhos infantilizados que, mesmo com saúde plena e diploma universitário, dependem dos pais até os 40 anos.

Somos jovens até os 24 anos, mais ou menos. Somos adultos daí por diante e velhos por vinte ou trinta anos, até que aconteça a vida eterna. A eternidade é ausência de juventude ou de velhice. Transcende ao tempo e à idade! Diante do que seremos, juventude ou velhice são túneis. Passa-se por eles. E é preciso saber que se trata de passagem. Vai doer muito mais se não entendermos isso! Passaremos e envelheceremos! E morreremos!

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