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Quando tudo é permitido
Reflita comigo sobre o assunto liberdade!
Em nome da democracia permitiram aquele filme pornográfico em horário nobre; também aquelas cenas apimentadas na novela das oito; e aquela canção safada seguida de dança erótica num programa infantil. Queriam o direito de se expressar...
Em nome da democracia permitiram aquele programa de TV no qual as pessoas se agridem com tapas e palavrões diante do auditório, que aplaude e pede mais violência. Queriam o direito de se expressar...
Em nome da democracia a moça foi entrevistar, nua da cintura para cima, em plena feira, as pessoas que passavam. Não tinha nada a ver com uma verdadeira reportagem, já que se tratava apenas de perguntar sobre preços, mas queriam o direito de se expressar...
Então, o sujeito que vendia cenas de crianças nuas na internet quis o mesmo direito: o de se expressar... E o bandido, na cela da penitenciária, decidiu que, como cidadão, tinha o direito a um telefone. Foi pilhado enquanto negociava um míssil de terrorista da Al Qaeda. E a gente imagina para que fim!
Quando tudo é permitido na revista, no rádio, na televisão e na rua, tudo acaba permitido em qualquer lugar. A modelo em busca de notoriedade fica nua na feira, o chulo apresentador mostra cenas chocantes e o bandido tenta comprar um míssil.
Tudo porque o juiz não consegue mais proibir, a polícia não consegue prevenir nem reprimir e a religião é ridicularizada, quando usando do mesmo direito de se expressar ela discorda de casamento entre pessoas do mesmo sexo, fala em defesa do feto, combate o aborto e se põe contra a pornografia ou o erotismo na televisão.
Quando todo mundo faz o que quer no trânsito, a cidade entra em colapso. Ou aceitamos o farol vermelho, ou o país enlouquecerá. Não dá para funcionar o tempo todo com o sinal aberto para todos os lados. Na fé e na vida, idem!
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