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Incapaz de conviver
Aos 21 anos herdou do pai um armazém. Ampliou-o com um primo, a quem chamou para sócio. Dois anos depois desfez a parceria, porque queria trabalhar sozinho.
Aos 27 anos, resolveu entrar no comércio de frios e laticínios, para o que chamou um amigo e assim se estabeleceu. Aos 29 anos estava terminada a parceria, porque gostaria de tocar seu negócio sozinho.
Aos 30 anos conheceu uma moça por quem se apaixonou perdidamente, casou-se três meses depois. Aos 32 anos, desfez o casamento, alegando que não sentia mais nenhuma ternura por ela. Tinha sido um erro.
Aos 37 anos casou de novo, desta vez no estrangeiro, com a filha de um amigo seu e parceiro de um novo empreendimento. Viveu com ela três anos. Terminou o relacionamento alegando que não se sentia feliz ao lado dela.
Aos 55 anos já estava na quarta esposa e no oitavo empreendimento, nenhum dos quais tinha durado mais do que dois anos.
Problema sério o deste ser humano. Não sabia conviver, nem nos negócios, nem na família. Morreu aos 65 anos sozinho num hospital. Sem filhos, sem parentes, sem sócios, sem amigos e sem nenhuma das mulheres. Um primo de segundo grau foi quem melhor o definiu: ele nunca soube segurar nada do que fez, nunca terminou de comer nenhum fruto. Mordia um pedaço, depois jogava fora. Fez isso com as pessoas, com seus empreendimentos e com a própria vida.
Se você tiver filho que desanima muito depressa de tudo o que faz, cuide um pouco mais dele, faça de tudo para que ele aprenda a conviver e a segurar melhor as suas conquistas. Educar supõe esta atitude.
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