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Dois riscos tem a cruz
Dois riscos tem a cruz, e lembram ao cristão, grato a Jesus por ter morrido por nós e ressuscitado, que devemos alternar entre olhar para o céu e olhar para a terra; lembram que devemos buscar no alto a nossa fonte e, depois, como um aqueduto, distribuir seu conteúdo aos irmãos.
Por isso, aqueles braços abertos representam o horizontal que traduz a preocupação com o mundo que queremos abraçar. O vertical representa o pé na terra e a cabeça no céu, gestos de quem olha ao redor, sobe, procura as coisas melhores e caminha para o futuro. Há um Cristo que nos espera. Enquanto ele nos espera, nos ilumina, enviando o Santo Espírito, para que aqui abramos os nossos braços acolhendo quem precisa.
O movimento de cabeça de um cristão deveria ser para o alto, para baixo, para o lado esquerdo e para o lado direito, procurando irmãos à direita e à esquerda, os que estão abaixo sofrendo e magoados, para os que estão acima e para o Senhor Deus que está acima de todos.
Feita de dois riscos é a minha cruz:
sem esses dois riscos não se tem Jesus.
Um é vertical o outro é horizontal.
O vertical eleva, o horizontal abraça.
Feita de dois riscos é a minha cruz:
sem esses dois riscos não se tem Jesus.
Está aí uma mensagem para os cristãos que gostam muito de orar, para que abram os braços e façam caridade, visitem creches e orfanatos e povo de rua. É mensagem para os que agitam na política, para que de vez em sempre busquem as luzes do alto e rezem. Que os cristãos adoradores façam mais política e ação social e que os cristãos políticos vivam mais o louvor. A síntese é possível e depende muito dos pregadores que ouvimos e do catecismo que estudamos.
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