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Amigos depois da briga...
Poema da prima Júnia,
para Maiza e Juliano,
depois que brigaram
por causa da Semíramis.
Recebi da Júnia o rascunho do poema de arrependimento que ela escreveu, depois de haver brigado numa festa, por causa da nova amiga que bebeu e deu vexame!
Daqui da minha dor e prisão eu rezo,
para que a minha oração me liberte:
Da culpa excessiva que me esmagaria;
da dor que lhes causei, porque jamais desejei machucar vocês dois;
deste peso enorme e deste medo enorme de pensar que serei lembrada
mais pelos meus enganos do que pelos milhares de acertos
que pus na sua vida.
Da sua dor e liberdade agora conquistadas
rezem para que a sua oração os liberte:
das lembranças que incomodam;
dos fantasmas que teimam em voltar;
da mágoa que os tornaria incapazes de esquecer
e de perdoar de verdade.
A mágoa excessiva secaria o mar de luz que vocês são.
A culpa excessiva calaria para sempre minha canção.
Vocês não querem isso! Eu não quero isso!
Então, rezemos um pelo outro.
Se amizades verdadeiras existem, nós a tínhamos.
Talvez eu a reencontre aqui no meu silêncio.
Procurem-na aí, no seu perdão.
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