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A ALEGRIA DE SERVIR A DEUS
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1. Contexto e história
Este texto é também o resultado de uma reelaboração de S. Josemaría, a partir do que tinha dito em duas tertúlias de Natal de 1973. Saiu datado de 25 de Dezembro de 1973 na Crónica y Noticias para o mês de Janeiro seguinte.
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2. Fontes e material anterior
EdcS , 199-209; Cro1974,4-13 ; Not1974 ,3-12. Os parágrafos que foram integrados ao texto provêm das reuniões do Natal de 1973, especificamente nos dias 24 e 31 de dezembro (AGP, série A.4, t731224 e t731231).
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3. Conteúdo
O tema principal desta meditação — como outras que vimos neste volume — é a oração e a vida contemplativa, embora o título se refira à alegria, de que trata na parte final. No meio desta alegria, é evidente o sofrimento de São Josemaria, pela situação da Igreja. Apesar de tudo, a sua fé e a sua esperança permitem-lhe transmitir uma mensagem alegre e optimista, porque está certo de que "por fim o Senhor terá misericórdia da sua Igreja" 442 , que "Jesus Cristo não pode falhar" 443 , e que " a humanidade não pode ser perdida» 444 .
São Josemaria encontra essa segurança no trato com Cristo, através da oração e da vida contemplativa. Do seu amor pela Humanidade de Cristo passa a uma relação filial com Deus e à união com a Santíssima Trindade, depois de ter passado pela trindade da terra , Jesus, Maria e José.
Há uma reflexão de São Josemaria sobre o mistério do Natal que nos parece especialmente significativa. Quando era criança, tinha colocado a Belém ou o Presépio em casa do pai, organizando os elementos que tradicionalmente se usam em tantos lares: montes de sobreiro, prados de musgo, estatuetas de barro, caminhos de serradura… 445 . Essa memória familiar o levou a formular este pensamento: devemos “construir com o coração uma Belém para o nosso Deus. (...) Com maior entusiasmo, então, do que nos anos da nossa infância, teremos preparado o portal de Belém na intimidade da nossa alma» 446 .
O Autor convida-nos a acolher Cristo, que quis viver entre os homens e que bate à nossa porta. A oração contemplativa permite comparar nossa existência com as cenas de uma Belém, com suas representações ingênuas do trabalho e da vida humana. E no meio daquele cenário — a Belém da nossa vida — Deus quis nascer: esta consideração encheu-o de amor e gratidão.
No Natal de 1973, quando sentiu claramente o peso dos anos, declarou que o seu coração tinha sede de Deus, de ver o rosto de Cristo. Ele insiste que é preciso apaixonar-se por sua Santíssima Humanidade — perfectus Deus , perfectus Homo — meditando assiduamente o Evangelho e entrando em suas cenas com a imaginação. Ela revela como dá rédea solta aos seus afetos durante a celebração da Santa Missa, e convida a não segurar o coração nesses momentos, deixando-o levar pelas "loucuras do amor ao divino" 447 que tanto bem fazem à alma .
A alegria de que fala o título é fruto da oração, da humilde entrega e da gratidão a Deus pelos seus dons. Ensina que essa entrega implica não desistir da luta interior, recomeçar a cada tropeço e deixar-se ajudar.
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Notas
442 22.6a.
443 22.5a.
444 22.5a.
445 Lemos em Caminho , n. 557: «Devoção de Natal. — Não sorrio quando te vejo compor as montanhas de cortiça do Nascimento e colocar as ingênuas figuras de barro ao redor do Portal. " Você nunca me pareceu tão homem quanto agora, quando parece uma criança." Como documentou Pedro Rodríguez, é uma memória autobiográfica: a vinha. Caminho , ed. crit.-hist., in loc .
446 22.1b.
447 22.4b.
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1 isai . IX, 2 e 6.
2 Em III Missa Nativ. (Alel.) .
3 Luc . II, 16.
4 Cf. Sl . XXVI, 8.
5 I Cor . XIII, 12.
6 Cf. Sl . XLI, 3.
7 præf. nativo_ _
8 Felipe . IV, 6-7.
9 isai . LX, 5.
10 isai . LX, 2.
11 Cf. Mat . XXV, 7.
12 Simb. Athan .
13 ps . XXVI, 4.
14 ioann . XIV, 6.
quinze ps . XCIX, 2.
16 Felipe . IV, 4.
17 Cf. I Petr . eu, 19.
18II Cor . _ eu, 3.
19 efes . III, 20.
20 Cf. Rom . XII, 12.
vinte e um Luc . XVIII, 1.
22 ps . XCIX, 2.
23 Rom . XV, 13.
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