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3f
« Vou me deixar cortar, partir, quebrar, polir, comer! »: usa verbos que expressam graficamente a humildade e a docilidade necessárias na busca da identificação com Cristo. Fazem parte daquele «negar-se a si mesmo», daquela superação plena do egoísmo que Jesus pede aos seus discípulos (cf. Mc 8, 34 e par.). Os primeiros verbos recordam a obra do médico, ou também do escultor, a quem se refere em Caminho : «É preciso muita obediência ao Diretor e muita docilidade à graça. — Porque, se a graça de Deus e do Diretor não permitirem fazer o seu trabalho, nunca aparecerá a escultura, imagem de Jesus, que o homem santo se torna» (n. 56). Se não for permitido cortá-la, fendê-la, quebrá-la, poli-la..., mesmo a melhor madeira não passará de ser "um tronco sem forma, sem entalhe" (ibid. ) . Se te deixares fazer, respeitando a tua maneira de ser, esta obra "fará com que a tua personalidade — a de cada um — melhore com as suas características peculiares..." (n. 2a).
“ Ninguém é bom juiz em causa própria ”: ditado popular que expressa o princípio jurídico de que não se pode ser juiz e parte ao mesmo tempo. Aqui ele o aplica à vida espiritual: ninguém é bom conselheiro para si mesmo quando se trata de detectar e corrigir seus próprios defeitos ou más inclinações. Por isso é prudente ir a um guia que aconselhe de forma objetiva.
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