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    • As Escrituras são Importantes: Ensaios sobre a Leitura da Bíblia a Partir do Coração da Igreja
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Scripture Matters: Essays on Reading the Bible From the Heart of the Church

Excomungado

O padrão continua através de Gênesis e no Livro do Êxodo. Lá, Deus declarou a Moisés na sarça ardente: “Israel é meu filho primogênito” (Êxodo 4:22) – isto é, Israel era o herdeiro de Deus e Seu sacerdote. Na Páscoa, os filhos primogênitos da nação foram redimidos pelo sangue do cordeiro pascal e, portanto, foram consagrados para servir como sacerdotes dentro de cada uma das doze tribos e famílias de Israel (Êxodo 19:22-24).

Deus deu a Israel uma vocação única para ser uma “nação santa e um sacerdócio real” (Êxodo 19: 5) – um “irmão mais velho” na família das nações. Assim como os filhos primogênitos deveriam ser sacerdotes na família, Israel deveria agir como o filho primogênito de Deus entre as nações.

Mas havia um problema. O status de Israel dependia do maior “se” da história: “Se você obedecer à minha voz e guardar a minha aliança” (Êxodo 19:5–6).

Nisso, Israel falhou. Quando o povo adorou o bezerro de ouro, as doze tribos de Israel perderam a bênção do sacerdócio para uma tribo, os levitas (Êxodo 32:25-29). Pois apenas os levitas resistiram à prática da idolatria, e apenas os levitas responderam ao chamado de Moisés para vingar a ofensa massacrando os idólatras.

Os levitas acabariam por oficiar no tabernáculo de Israel. O sacerdócio de Israel tornou-se assim um ofício hereditário reservado a uma elite cultural, e o lar deixou de ser o local principal do sacerdócio e do sacrifício. Deus essencialmente “despojou” as outras tribos por causa de sua infidelidade. Somente os levitas mantiveram o controle exclusivo do sacerdócio de Israel durante todos os séculos seguintes, até a época de Jesus.

 

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