27. SINAL VIVO DO
PROFUNDO

Sinais do Messias (16:1-4)

UMA NÍTESE, OU “CONTRASTE DRÁSTICO” , serve bem para alertar nossa atenção para diferenças fundamentais entre as coisas. Três episódios com uma conclusão feliz são agora seguidos por uma reimersão no conflito. No presente episódio, Jesus repreende os fariseus e os saduceus pela sua incapacidade de discernir o fundamental, e Mateus, através das suas antíteses, estende-nos esse desafio. Somos capazes de discernir o essencial do não essencial, o genuíno do espúrio, no domínio das realidades espirituais?

Os três relatos – envolvendo, respectivamente, a mulher cananéia, a cura dos enfermos e a alimentação da multidão – proporcionam uma espécie de intervalo de “lua de mel” no encontro contínuo entre Deus e a humanidade em Jesus, um encontro que é o próprio coração do Evangelho. Nestes episódios, a distância entre Deus e o homem é, de uma forma ou de outra, superada pela bondade e pelo poder de Jesus e, no final, certas pessoas privilegiadas avançam com Jesus para uma nova dimensão de harmonia e alegria. Mas agora devemos voltar ao lado mais sombrio do encontro: a rejeição do amor de Deus oferecido ao homem por Jesus. Esta rejeição, este Não concertado! a Deus por parte do homem, é como uma tempestade que está sempre agitando o pano de fundo da vida de Jesus.

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