17:18 ϰαὶ ἐπετίμησεν ὁ ᾽Ιησοῦς . . . ϰαὶ ἐξῆλθεν

τὸ δαιμόνιον . . . ϰαὶ ἐθεϱαπεύθη ὁ παῖς

e Jesus repreendeu. . . e o demônio saiu. . .
e o menino foi curado

TRÊS VERBOS EM RÁPIDA sucessão impõem agora uma ordem divina em cena, submetendo toda a situação e todos os seus atores ao poder de Jesus. Mas esse momento teve que ser difícil de chegar. O pai teve que se aproximar e implorar detalhadamente, contando as minúcias de sua reclamação. As vaidades clandestinas dos discípulos tiveram que ser expostas e esvaziadas. Eles tiveram que ouvir uma injúria ofensiva lançada contra eles por seu amado Mestre, e tiveram que seguir uma instrução rudimentar envergonhados, como se fossem crianças esquecidas.

E então uma revelação surpreendente: nem os discípulos nem o pai enlutado perceberam com o que estavam realmente lidando. Nem a ignorância relativa a algum método de cura esotérico nem a influência astral das fases da lua foram responsáveis pelo impasse em questão, mas sim a presença de um demônio no filho . É preciso Jesus para desmascarar a presença do Maligno. Jesus passa rapidamente das aparências físicas e psicológicas da situação para a doença espiritual subjacente. Jesus revela seu senhorio sobre toda a criação — seja ela fiel ou rebelde ao governo de Deus — repreendendo eficazmente o demônio na criança como se ela fosse um cachorro assustado forçado a sair de sua casinha.

“Aquela hora” tornou-se a hora da salvação. Nem o desespero do pai por si só nem a vã tentativa dos discípulos de bancar o salvador ajudaram em alguma coisa. Somente a presença, a vontade e a voz imperiosas de Jesus podem dissipar os poderes das trevas de nossas almas. Em toda a nossa angústia, devemos ir até Jesus, invocar ardentemente o Nome de Jesus, apelar a Jesus, lançar-nos aos pés de Jesus, ouvir o nosso pecado condenado pela ira de Jesus e, finalmente, permitir que a repreensão dominante de Jesus ressoe em cada fibra doente. do nosso ser. Só então seremos curados. Essa será a hora da nossa libertação. Não devemos ter medo de confrontar e aceitar até mesmo o diagnóstico mais terrível sobre o nosso estado interior, desde que essa visão profética venha dos lábios dAquele que tem a vontade e o poder para remediá-la. Como vemos aqui, Jesus está sempre pronto para fazê-lo instantaneamente, desde que lhe concedamos corajosamente acesso ao nosso interior doente.

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